9 dias com
Juliana de Norwich
pedindo o fim da
pandemia
3º Dia:
29.Março.2020
"A Oração e
o serviço silencioso são
as nossas armas vencedoras".
Papa
Francisco
27.03.2020
“Inspirada
pelo amor divino, Juliana tomou uma decisão radical. Como uma antiga anacoreta,
escolheu viver no interior de uma cela, situada perto da igreja intitulada a
São Juliano, na cidade de Norwich, nessa época um importante centro urbano, nos
arredores de Londres. Talvez tenha adoptado o nome de Juliana, devido ao Santo
ao qual era dedicada a igreja perto da qual viveu por muitos anos, até à morte.
Esta decisão de viver «presa», como se dizia na sua época, poderia
surpreender-nos e até deixar-nos perplexos. Mas não foi a única a fazer tal
escolha: naqueles séculos um número considerával de mulheres optou por este
tipo de vida, adoptando regras especialmente elaboradas para elas, como aquela
composta por Santo Aelredo de Rievaulx. As anacoretas, ou «presas» no interior
da sua cela, dedicavam-se à oração, à meditação e ao estudo. Deste modo,
amadureciam uma elevada sensibilidade humana e religiosa, que as tornavam
veneradas pelo povo. Homens e mulheres de todas as idades e condições,
necessitados de conselhos e de conforto, procuravam-nas devotamente. Portanto,
não era uma escolha individualista; precisamente mediante esta proximidade ao
Senhor amadurecia nela também a capacidade de ser conselheira para muitas
pessoas, de ajudar quantos viviam esta vida com dificuldade.”
Bento XVI, «Audiência Geral», 01.12.2010
Senhor, abençoai o mundo,
e por intercessão da Beata Juliana de
Norwich,
a quem revelaste
ser o pecado uma grande tragédia porque nos
faz um mal incrível
mas que se confiarmos à Vossa Divina Majestade,
ao Vosso amor imenso,
os desejos mais puros e mais profundos do
nosso coração,
nunca seremos decepcionados,
pois vai ficar tudo bem, terminará tudo bem
dai saúde aos corpos, conforto aos corações
e livrai-nos da pandemia!
Pedis-nos para não ter medo;
a nossa fé, porém, é fraca e sentimo-nos
temerosos.
Mas Vós, Senhor, não nos deixais à mercê da
tempestade.
Continuais a repetir-nos: «Não tenhais
medo!» (Mt
14, 27).
E nós, juntamente com Pedro,
«confiamo-Vos todas as nossas preocupações,
porque Vós tendes cuidado de nós» (cf. 1 Ped 5, 7).
cf. Francisco, «Momento extraordinário de oração
em tempo de epidemia», 27 de Março de 2020
Pai Nosso…
Avé Maria…
Glória ao Pai…
Beata Juliana de Norwich, rogai por nós!
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