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Dias no Deserto
“«Eis
a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».” (Lc 1, 38)
25 de
Março de 2020
Quarta-feira
da IV Semana da Quaresma
“Celebra-se
no dia 25 de Março a solenidade da Anunciação da Bem-Aventurada Virgem Maria.
... A Anunciação, …, é um acontecimento humilde, escondido ninguém o viu,
ninguém o conheceu, a não ser Maria mas ao mesmo tempo decisivo para a história
da humanidade. Quando a Virgem pronunciou o seu "sim" ao anúncio do
Anjo, Jesus foi concebido e com Ele iniciou a nova era da história, que teria
sido depois sancionada na Páscoa como "nova e eterna Aliança". Na
realidade, o "sim" de Maria é o reflexo perfeito daquele próprio
Cristo quando entrou no mundo, como escreve a Carta aos Hebreus interpretando o
Salmo 39: "Eis que venho como está escrito de Mim no Livro para fazer, ó
Deus, a Tua vontade" (Hb 10, 7). A obediência do Filho reflecte-se na
obediência da Mãe e assim, mediante o encontro destes dois "sins",
Deus pôde assumir um rosto humano. …
"Eis
a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra". A resposta de
Maria ao Anjo prolonga-se na Igreja, chamada a tornar presente Cristo na
história, oferecendo a própria disponibilidade para que Deus possa continuar a
visitar a humanidade com a sua misericórdia. O "sim" de Jesus e de
Maria renova-se assim no "sim" dos santos, especialmente dos
mártires, que são mortos por causa do Evangelho. Neste tempo quaresmal contemplamos
com mais frequência Nossa Senhora que no Calvário sela o "sim"
pronunciado em Nazaré. Unida a Jesus, a Testemunha de amor do Pai, Maria viveu
o martírio da alma. Invoquemos com confiança a sua intercessão, para que a
Igreja, fiel à sua missão, dê ao mundo inteiro testemunho corajoso do amor de
Deus.”
Bento XVI, «Angelus», 25 de Março de 2007
ORAÇÃO
Deus, Pai santo, que na vossa benigna
providência quisestes que o vosso Verbo assumisse verdadeira carne humana no
seio da Virgem Maria, concedei-nos que, celebrando o nosso Redentor como
verdadeiro Deus e verdadeiro homem, mereçamos também participar da sua natureza
divina. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na
unidade do Espírito Santo.
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