Montando o Presépio 2019
Ao ritmo da Palavra de Deus e do Ensino da Igreja
Para
escutar
Do Evangelho de São Mateus
(Mt 1, 18-25)
“Ora,
o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com
José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito
Santo. José, seu esposo, que era um homem justo e não queria
difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Andando ele a pensar
nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José,
filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é
obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual darás o
nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.» Tudo
isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um
filho; e hão-de chamá-lo Emanuel, que quer dizer: Deus connosco. Despertando
do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa. E,
sem que antes a tivesse conhecido, ela deu à luz um filho, ao qual ele pôs o
nome de Jesus”.
Para
Meditar
Palavras do Papa Francisco
Francisco, «Homilia», Santa Missa,
Imposição do Pálio e Entrega do Anel do Pescador
para o Início do Ministério Petrino do
Bispo de Roma, 19/03/2013
“«José
fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1,
24). Nestas palavras, encerra-se já a
missão que Deus confia a José: ser (…) ,
guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se
alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim
como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de
Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da
qual a Virgem Santíssima é figura e modelo».
Como
realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com
uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue
entender. (…)
José
é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por
isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão
confiadas, (…). Nele, (…),
vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas
vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na
nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!
(…) Guardar
as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das
crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na
periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos
guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o
passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com
sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito
e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma
responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de
Deus!”
Para
rezar
Deus todo-poderoso,
que na aurora dos novos tempos confiastes a
São José
a guarda dos mistérios da salvação dos
homens,
concedei à vossa Igreja, por sua
intercessão,
a graça de os conservar fielmente
e de os realizar até à sua plenitude.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito
Santo.
Para
rezar em conjunto
Pai Nosso…
Avé Maria…
Glória ao Pai…
V/. Mãe de Deus e Mãe
da Igreja.
R/. Rogai por nós.
Para
terminar
V/. Bendigamos ao
Senhor.
R/. Graças a Deus.
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