9 dias com
Juliana de Norwich
pedindo o fim da
pandemia
7º Dia:
02.Abril.2020
"A Oração e
o serviço silencioso são
as nossas armas vencedoras".
Papa
Francisco
27.03.2020
O tema do amor divino volta com frequência
nas visões de Juliana de Norwich que, com uma certa audácia, não hesita em
compará-lo também com o amor materno. Esta é uma das mensagens mais
características da sua teologia mística. A ternura, a solicitude e a docilidade
da bondade de Deus para connosco são tão grandes que, para nós peregrinos na
terra, evocam o amor de uma mãe pelos seus filhos. Na realidade, também os
profetas bíblicos usaram por vezes esta linguagem, que realça a ternura, a
intensidade e a totalidade do amor de Deus, que se manifesta na criação e em
toda a história da salvação, tendo o seu ápice na Encarnação do Filho. Porém,
Deus supera sempre todo o amor humano, come diz o profeta Isaías: «Pode uma
mulher esquecer-se do seu filho? Não se comover com o fruto do seu ventre? E
mesmo que ela o esquecesse, eu nunca te esqueceria» (49, 15). Juliana de
Norwich compreendeu a mensagem central para a vida espiritual: Deus é amor, e
só quando nos abrirmos, totalmente e com confiança integral, a este amor, e
deixarmos que ele se torne a única guia da existência, tudo se transfigura,
levando-nos a encontrar a verdadeira paz e a autêntica alegria, tornando-nos
capazes de as difundir ao nosso redor.
Bento XVI, «Audiência Geral», 01.12.2010
Senhor, abençoai o mundo,
e por intercessão da Beata Juliana de
Norwich,
a quem revelaste
ser o pecado uma grande tragédia porque nos
faz um mal incrível
mas que se confiarmos à Vossa Divina
Majestade,
ao Vosso amor imenso,
os desejos mais puros e mais profundos do
nosso coração,
nunca seremos decepcionados,
pois vai ficar tudo bem, terminará tudo bem
dai saúde aos corpos, conforto aos corações
e livrai-nos da pademia!
Pedis-nos para não ter medo;
a nossa fé, porém, é fraca e sentimo-nos
temerosos.
Mas Vós, Senhor, não nos deixais à mercê da
tempestade.
Continuais a repetir-nos: «Não tenhais
medo!» (Mt
14, 27).
E nós, juntamente com Pedro,
«confiamo-Vos todas as nossas preocupações,
porque Vós tendes cuidado de nós» (cf. 1 Ped 5, 7).
cf. Francisco, «Momento extraordinário de oração
em tempo de epidemia», 27 de Março de 2022
Pai Nosso…
Avé Maria…
Glória ao Pai…
Beata Juliana de Norwich, rogai por nós!
Sem comentários:
Enviar um comentário