São Marcelino e
Santa Maneia,
esposos
e companheiros,
mártires
Século IV -
Roménia
Memória
Litúrgica a 27 de Agosto
Conjuntamente com a esposa Santa Maniea,
São Marcelino encabeça um grupo de cinquenta mártires.
Martirizados na antiga Cítia de
Tomis, actual Constanţa, na Roménia, nas margens do Mar Negro. Esta é a
versão aceite na última edição do
Martyrolgium Romanum, que estabelece a memória litúrgica deste grupo de santos
mártires a 27 de Agosto.
Antigas fontes hagiográficas dizem
que 17 membros da comunidade cristã, provavelmente da cidade de Ossirinco,
foram denunciados ao governador pelos, egípcios de Tebas, tendo-se recusado a
cumprir o decreto imperial que impunha o sacrifício aos deuses.
Os cristãos denunciados foram o
tribuno Marcelino, a sua esposa Maniea, dois dos seus filhos, o bispo Melezio,
três sacerdotes - um deles de nome Serapião -, o soldado Pedro, outros 7 leigos
e uma mulher.
Todos foram acorrentados e
conduzidos ao governador em Cítia de Tomis. Este tentou persuadi-los a obedecer
ao decreto imperial, mas a veemente e repetida recusa valeu-lhes a condenação
de serem lançados às feras na Arena. O governador tentou uma última vez
demovê-los, com uma pergunta provocatória:
- “Não vos envergonhais de honrar um homem condenado à morte e sepultado
há centenas de anos, por ordem de Pôncio Pilatos?”
A provocação não teve qualquer
efeito nos condenados.
Segundo os autores das antigas
fontes hagiográficas, o bispo Melezio, pronunciou uma profissão de fé na
divindade de Jesus Cristo, claramente inspirada na definição dogmática emanada
do Concílio de Niceia de 325.
Por fim, os intrépidos cristãos
foram decapitados, pois, como diz a lenda, as feras quando foram soltas na
Arena não lhe tocaram, nem o fogo que lhe lançaram conseguiu queimá-los.
São
Marcelino e Santa Maneia fazem parte da multidão de casais cristãos
que na história da humanidade escolheram revestir-se das vestas da santidade,
mesmo se amiúde são desconhecidos do grande público.
Fonte: Cf. Fabio
Arduino em http://www.santiebeati.it/
Tradução e
adaptação: P. Marcelino Caldeira
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