A BELEZA DE REZAR O TERÇO
com a ajuda do Papa
Bento XVI
Maio.2020
MISTÉRIOS DA DOR (ou Dolorosos)
Terças e Sextas-feiras
Cântico
1. Coração Virginal de
Maria. (2x)
Sede luz e guia. (2x)
Sede luz e guia do pobre mortal.
Sede luz e guia. (2x)
Sede luz e guia do pobre mortal.
2. Ao chegar minha
última hora. (2x)
Vinde sem demora. (2x)
Vinde sem demora levar-me ao Céu.
Vinde sem demora. (2x)
Vinde sem demora levar-me ao Céu.
No 1º Mistério Doloroso Contemplamos
A AGONIA DE JESUS
no Jardim das Oliveiras
Texto
“No Monte das Oliveiras. Jesus diz: «Pai, tudo Te é
possível; afasta de Mim este cálice! Mas não se faça o que Eu quero, e sim o
que Tu queres» (Mc 14, 36). A vontade natural do Homem Jesus recua, assustada,
perante uma realidade tão monstruosa; pede que isso Lhe seja poupado. Todavia,
enquanto Filho, depõe esta vontade humana na vontade do Pai: não Eu, mas Tu. E
assim Ele transformou a atitude de Adão, o pecado primordial do homem, curando
deste modo o homem. A atitude de Adão fora: Não o que quiseste Tu, ó Deus; eu
mesmo quero ser deus. Esta soberba é a verdadeira essência do pecado. Pensamos
que só poderemos ser livres e verdadeiramente nós mesmos, se seguirmos exclusivamente
a nossa vontade. Vemos Deus como contrário à nossa liberdade. Devemos
libertar-nos d’Ele – isto é todo o nosso pensar –; só então seremos livres. Tal
é a rebelião fundamental, que permeia a história, e a mentira de fundo que
desnatura a nossa vida. Quando o homem se põe contra Deus, põe-se contra a sua
própria verdade e, por conseguinte, não fica livre mas alienado de si mesmo. Só
somos livres, se permanecermos na nossa verdade, se estivermos unidos a Deus.
Então tornamo-nos verdadeiramente «como Deus»; mas não opondo-nos a Deus,
desfazendo-nos d’Ele ou negando-O. Na luta da oração no Monte das Oliveiras,
Jesus desfez a falsa contradição entre obediência e liberdade, e abriu o
caminho para a liberdade.”
Bento XVI, «Homilia», 5
de Abril de 2012
Prece
Senhor, nós vos pedimos
pelos agonizantes, por aqueles que sofrem, pelos doentes incuráveis, pelos
abandonados e pelos sós, não lhes faltais com o Vosso amparo e suscitai pessoas
generosas que, em Vosso nome, aliviem as angústias, sofrimentos, abandonos ou
solidões deste nosso mundo.
Recitar 1
PAI-NOSSO e as 10 AVÉ-MARIAS.
No fim da recitação do Mistério rezar:
• “Glória ao Pai e ao
Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio,
agora e sempre. Ámen.”
• “Ó Maria concebida
sem pecado,
rogai por nós, que
recorremos a vós”.
• “Ó meu Bom Jesus,
perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno.
Levai as almas todas
para o Céu, principalmente as que mais precisarem”.
No fim do 1º Mistério pode cantar-se
Mãe de todos os homens,
ensina-nos a dizer:
ámen.
1. Quando a noite se
acerca e a nossa fé desfalece:
2. Quando a dor nos
oprime e a ilusão já não brilha:
No 2º Mistério Doloroso Contemplamos
A FLAGELAÇÃO DE JESUS
Texto
“Jesus, na Última Ceia, inspira-se explicitamente nesta
fórmula quando, ao oferecer o cálice aos discípulos, diz: "Este é o meu
sangue da aliança, que é derramado por muitos para a remissão dos pecados"
(Mt 26, 28). E efectivamente, a partir da flagelação, até ao trespasse do lado
depois da morte de cruz, Cristo derramou todo o seu sangue, como verdadeiro
Cordeiro imolado para a redenção universal. O valor salvífico do seu sangue é
afirmado expressamente em muitos trechos do Novo Testamento. Citemos, (…), a
bela expressão da Carta aos Hebreus: "Cristo... entrou uma só vez no Santo
dos Santos, não com o sangue dos carneiros ou dos bezerros, mas com o Seu
próprio sangue, tendo obtido uma redenção eterna. Porque, se o sangue dos
carneiros e dos touros e a cinza da novilha com que se aspergem os impuros os
santifica, quanto à pureza da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo
Espírito Santo Se ofereceu a Si mesmo sem mácula a Deus, purificará a nossa
consciência das obras mortas para servir o Deus vivo!" (9, 11-14).
Bento XVI, «Angelus», 5
de Julho de 2009
Prece
Senhor, são muitas as
vítimas da violência e da injustiça, por eles Vos pedimos, sede a sua herança e
a sua força. Sem esquecer, Senhor, aqueles que estão na origem e são autores
das injustiças e violências que percorrem os caminhos deste mundo, tocai-os com
o Vosso Amor, plantai nos seus corações a semente da Vossa bondade, que eles se
abram à graça da vida nova que de Vós vem.
Recitar 1
PAI-NOSSO e as 10 AVÉ-MARIAS.
No fim da recitação do Mistério rezar:
• “Glória ao Pai e ao
Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio,
agora e sempre. Ámen.”
• “Ó Maria concebida
sem pecado,
rogai por nós, que
recorremos a vós”.
• “Ó meu Bom Jesus,
perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno.
Levai as almas todas
para o Céu, principalmente as que mais precisarem”.
No fim do 2º Mistério pode cantar-se
1. A treze de Maio, na
Cova da Iria,
apareceu brilhando a
Virgem Maria.
Avé, Avé, Avé Maria.
(2x)
2. Com doces palavras,
mandou-nos rezar,
a Virgem Maria, para
nos salvar.
No 3º Mistério Doloroso Contemplamos
A COROAÇÃO DE ESPINHOS
Texto
“«O sacerdócio é o amor do Coração de Jesus»: costumava
dizer o Santo Cura d’Ars. … A expressão utilizada pelo Santo Cura d’Ars evoca
também o Coração traspassado de Cristo com a coroa de espinhos que O envolve. E
isto leva o pensamento a deter-se nas inumeráveis situações de sofrimento em
que se encontram imersos muitos sacerdotes, ou porque participantes da
experiência humana da dor na multiplicidade das suas manifestações, ou porque
incompreendidos pelos próprios destinatários do seu ministério: como não
recordar tantos sacerdotes ofendidos na sua dignidade, impedidos na sua missão
e, às vezes, mesmo perseguidos até ao supremo testemunho do sangue?”
Bento XVI, «CARTA para
a proclamação de um Ano Sacerdotal», 16 de Junho de 2009
Prece
Senhor, concedei-nos,
com urgência, a graça de nos libertarmos dos espinhos da tentação e do pecado
que, nos impedem de percorrer com entusiasmo, generosidade e alegria o caminho
que a Vós nos conduz, o caminho da santidade.
Recitar 1
PAI-NOSSO e as 10 AVÉ-MARIAS.
No fim da recitação do Mistério rezar:
• “Glória ao Pai e ao
Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio,
agora e sempre. Ámen.”
• “Ó Maria concebida
sem pecado,
rogai por nós, que
recorremos a vós”.
• “Ó meu Bom Jesus,
perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno.
Levai as almas todas
para o Céu, principalmente as que mais precisarem”.
No fim do 3º Mistério pode cantar-se
Miraculosa, Rainha dos
Céus,
sob o teu manto tecido
de luz,
faz com que a guerra se
acabe na terra,
haja entre os homens a
paz de Jesus.
1. Nossa Senhora, Mãe
de Jesus,
dá-nos a graça da tua
luz.
Virgem Maria, Divina
Flor,
dá-nos a esmola do teu
amor.
No 4º Mistério Doloroso Contemplamos
JESUS A CAMINHO DO CALVÁRIO
carregando a cruz
Texto
“Em oração, com o ânimo recolhido e comovido, percorremos
(…) o caminho da Cruz. Subimos com Jesus ao Calvário e meditamos o seu
sofrimento, tornando a descobrir como é profundo o amor que Ele teve e tem por
nós. Mas, neste momento, não queremos limitar-nos a uma compaixão simplesmente
ditada pelo nosso sentimento frágil; queremos antes de tudo sentir-nos
participantes do sofrimento de Jesus, queremos acompanhar o nosso mestre
compartilhando a sua Paixão na nossa vida, na vida da Igreja, pela vida do
mundo; porque sabemos que é justamente na Cruz do Senhor, no amor sem limites
que doa totalmente a si mesmo, que está a fonte da graça, da libertação, da
paz, da salvação.”
Bento XVI, «Palavras no
final da Via-Sacra no Coliseu», 2 de Abril de 2010
Prece
Senhor, são tantos os
que estão sobrecarregados pelo jugo da doença, da solidão e da injustiça, fazei
brilhar a Vossa Luz, pois Sois o segredo de uma vida plena, generosa e feliz.
Ajudai-os a descobrir que convosco o seu jugo é suave e a sua carga é leve. Que
encontrem em Vós o Cireneu, a força, a esperança e a alegria necessárias para
levar a cruz até ao fim.
Recitar 1
PAI-NOSSO e as 10 AVÉ-MARIAS.
No fim da recitação do Mistério rezar:
• “Glória ao Pai e ao
Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio,
agora e sempre. Ámen.”
• “Ó Maria concebida
sem pecado,
rogai por nós, que
recorremos a vós”.
• “Ó meu Bom Jesus,
perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno.
Levai as almas todas
para o Céu, principalmente as que mais precisarem”.
No fim do 4º Mistério pode cantar-se
Santa Maria, Mãe de
Deus,
Rogai por nós
pecadores.
1. Santa Maria, Mãe de
Deus e nossa Mãe.
Porta do Céu, templo e
sacrário do Espírito Santo.
2. Santa Maria, Mãe de
Deus e nossa Mãe.
Senhora dos Anjos,
medianeira de Deus e dos homens.
A CRUCIFIXÃO, ABANDONO
E MORTE DE JESUS
na Cruz
Texto
“Mas fixemos bem aquele homem crucificado entre a terra e
o céu, contemplemo-lo com um olhar mais profundo, e descobriremos que a Cruz
não é o sinal da vitória da morte, do pecado, do mal, mas o sinal luminoso do
amor, mais ainda, da imensidão do amor de Deus, daquilo que não teríamos jamais
podido pedir, imaginar ou esperar: Deus debruçou-Se sobre nós, abaixou-Se até chegar
ao ângulo mais escuro da nossa vida, para nos estender a mão e atrair-nos a Si,
levar-nos até Ele. A Cruz fala-nos do amor supremo de Deus e convida-nos a
renovar, hoje, a nossa fé na força deste amor, a crer que em cada situação da
nossa vida, da história, do mundo, Deus é capaz de vencer a morte, o pecado, o
mal, e dar-nos uma vida nova, ressuscitada. Na morte do Filho de Deus na cruz,
há o gérmen de uma nova esperança de vida, como o grão de trigo que morre no
seio da terra.
Fixemos o nosso olhar em Jesus Crucificado e peçamos,
rezando: Iluminai, Senhor, o nosso coração, para Vos podermos seguir pelo
caminho da Cruz; fazei morrer em nós o «homem velho», ligado ao egoísmo, ao
mal, ao pecado, e tornai-nos «homens novos», mulheres e homens santos, transformados
e animados pelo vosso amor.”
Bento XVI, «Palavras no
final da Via-Sacra no Coliseu», 22 de Abril de 2011
Prece
Senhor, Deus de
Infinita Misericórdia, que pela paixão de Cristo, destruístes a morte, herança
do antigo pecado, renovai-nos à imagem de Cristo Vosso Filho, pois pela nossa
natureza levamos a imagem do homem terrestre, pela Sua graça, levemos também a
imagem do homem celeste e cada vez mais possamos dizer com São Paulo: “Já não
sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim”.
Recitar 1
PAI-NOSSO e as 10 AVÉ-MARIAS.
No fim da recitação do Mistério rezar:
• “Glória ao Pai e ao
Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio,
agora e sempre. Ámen.”
• “Ó Maria concebida
sem pecado,
rogai por nós, que
recorremos a vós”.
• “Ó meu Bom Jesus,
perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno.
Levai as almas todas
para o Céu, principalmente as que mais precisarem”.
No fim do 5º Mistério pode cantar-se
Sois a Mãe do Senhor,
Mensageira da Paz,
Sois Rainha da Terra e
do Céu.
1. Vós Sois tão bela
como a aurora,
qual sol refulgente
brilhando no Céu.
2. Das pombas brancas
tendes a graça,
sois a mensageira da
paz e do amor.
3. Vós sois Rainha do
mundo inteiro:
Voltai para nós vossos
olhos de Mãe.
4. Todos os povos
hão-de chamar-vos:
Bem-aventurada, Ó Mãe
do Senhor.
Recitar 3 AVÉ-MARIAS e 1 Salvé Rainha.
ORAÇÃO do Papa Francisco A MARIA
Ó Maria,
Vós sempre
resplandeceis sobre o nosso caminho
como um sinal de
salvação e de esperança.
Confiamo-nos a Vós,
Saúde dos Enfermos,
que permanecestes,
junto da cruz, associada ao sofrimento de Jesus,
mantendo firme a vossa
fé.
Vós, Salvação do Povo
Romano,
sabeis do que
precisamos
e temos a certeza de
que no-lo providenciareis
para que, como em Caná
da Galileia,
possa voltar a alegria
e a festa
depois desta provação.
Ajudai-nos, Mãe do
Divino Amor,
a conformar-nos com a
vontade do Pai
e a fazer aquilo que
nos disser Jesus,
que assumiu sobre Si as
nossas enfermidades
e carregou as nossas
dores
para nos levar, através
da cruz,
à alegria da
ressurreição. Amen.
À vossa proteção,
recorremos, Santa Mãe de Deus;
não desprezeis as
nossas súplicas na hora da prova
mas livrai-nos de todos
os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.
Cântico para o Fim do
Santo Terço
1. Bendizemos o Teu
nome, Mãe do Céu, Virgem
Maria,
Bendizemos à porfia, O Teu Filho Salvador.
Aqui vimos, Mãe
querida,
Consagrar-Te o nosso
amor.
2. Esmagaste ó Virgem
Santa, Toda Bela e Imaculada,
A cabeça envenenada do dragão enganador!
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