terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Senhor,
que eu não perca tempo…
Frequentemente, Senhor, e de muitas formas, vindes a mim e perguntais: “«…tu amas-me mais do que estes?»” (Jo 21, 15) e a pergunta repete-se: “«… tu amas-me?»” (Jo 21, 16). Porque me amais, infinitamente, tendes sede do meu amor, “«Tenho sede!»” (Jo 19, 28), quereis ter sede de mim e do meu amor, da minha amizade. Porque quereis precisar do meu amor, não podeis deixar de me perguntar: novamente “«...tu és deveras meu amigo?»” (Jo 21, 17). E só conseguis parar de me questionar, do meu amor por Vós, quando ele for generoso, voluntário, gozoso, exclusivo e total.
Só podereis deixar de me questionar, do meu amor por Vós, quando o meu corpo, a minha carne, a minha inteligência, os meus afectos … a minha vida gritarem: “ para mim, viver é Cristo” (Fl 2, 21). Só então, e no que a mim diz respeito, podereis dizer: “«Tudo está consumado.»” (Jo 19, 30).
Senhor,
que eu não perca tempo...

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