quarta-feira, 22 de janeiro de 2020


Manjar Real de Mourão
Ingredientes:
1k e meio de açúcar; 
18 gemas de ovos; 
1k de pão duro sem côdea; 
1k amêndoa moída; 
pouco menos de 1 litro de água. 

Confecção:
- colocar a água com o açúcar no lume até fazer ponto fio
- deitar a amêndoa e misturar bem
- deitar o pão (previamente demolhado em água a ferver (eu costumo fazê-lo em leite, fica mais aveludado), escorre-se a água e tritura-se com a varinha mágica) meche-se bem, tirar do lume e deixar arrefecer por 5 ou 10 minutos. 
- seguidamente e fora do lume misturam-se as gemas, ao preparado anterior ainda morno,  a pouco e pouco para não talhar (mexendo com muita rapidez).
- emprata-se e decora-se com fios de ovos e amêndoas inteiras.

1/3 da Receita
Ingredientes:
325gr e meio de açúcar; 
6 gemas de ovos;
325gr de pão duro sem côdea;
325gr amêndoa moída;
pouco menos de 325 dl de água.  

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Escondida com Cristo em Vós Senhor (cf. Col 3, 3), despercebida aos olhos dos demais, sem deixar de ser sinal silencioso do Vosso Amor… que se assemelhe à brisa fresca no estio do verão ou à golfada de suave calor lançada pela lareira, na noite gélida de inverno. Escondida com Cristo em Vós, Senhor (cf. Col 3, 3) e Amar-Vos, ser Vossa companhia, viver no Vosso Coração e d’Ele ser bálsamo que, com amor, suaviza e cura a ferida da Vossa Solidão, do Vosso Abandono! Escondida com Cristo em Vós Senhor (cf. Col 3, 3), hino silencioso, melodioso e só por Vós audível para louvor da vossa glória (cf. Ef 1, 14). Assim me quereis,assim quereis a minha vida… Escondida com Cristo em Vós Senhor (cf. Col 3, 3) para louvor da vossa glória (cf. Ef 1, 14) pois, “para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro.” (Fl 1, 21) Borba 13/8/2015

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Senhor, ainda que todos Vos esqueçam...
concedei-me a graça, de contra tudo e contra todos,
Vos amar profundamente,
ter-Vos no centro da minha vida,
viver só de Vós e para Vós...
Senhor, ainda que seja o único e o último,
na face da terra a amar-Vos...
quero amar-Vos profundamente,
com todas as forças da minha alma,
com todo o meu afecto,
com toda a minha vida,
com toda a minha vontade,
com toda a minha inteligência,
com todo o meu ser...
Que eu não exista, se não existir em Vós.
Abrasai-me cada dia um pouco mais com o fogo do Vosso Amor...
e quando parecer que estou saciado de Vós,
inundai-me com nova Sede...
de Sede por Vós e do Vosso Amor...
devore-me cada vez mais a necessidade de Vós...
tornai-me, desesperadamente, sedento de Vós.
Fazei-me morrer de amor por Vós.
"A minha alma tem sede de Vós, meu Deus" (Salmo 62 [63]).
Só de Vós, meu Deus.
15 de Fevereiro de 2009
Mosteiro Trapista (OCSO) de Santa Maria do Sobrado

sábado, 4 de janeiro de 2020


NOVENA DA EPIFANIA
9º Dia: 04.Janeiro.2020

Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorar o Senhor.

MEDITAÇÃO
“«Onde está o Rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-Lo» (Mt 2, 2).
Herodes não pode adorar, porque não quis nem pôde mudar o seu olhar. Não quis deixar de prestar culto a si mesmo, pensando que tudo começava e terminava nele. Não pôde adorar, porque o seu objetivo era que o adorassem a ele. Nem sequer os sacerdotes puderam adorar, porque sabiam muito, conheciam as profecias, mas não estavam dispostos a caminhar nem a mudar.
Os Magos sentiram nostalgia, não queriam mais as coisas usuais. Estavam habituados, dominados e cansados dos Herodes do seu tempo. Mas lá, em Belém, havia uma promessa de novidade, uma promessa de gratuidade. Lá estava a acontecer algo de novo. Os Magos puderam adorar, porque tiveram a coragem de caminhar e, prostrando-se diante do pequenino, prostrando-se diante do pobre, prostrando-se diante do inerme, prostrando-se diante do insólito e desconhecido Menino de Belém, lá descobriram a Glória de Deus.”
Francisco, «Homilia» na Santa Missa na Solenidade da Epifania do Senhor, 06 de Janeiro de 2017

ORAÇÃO
Manifestai-Vos, Senhor,
de modo tão claro, luminoso, irresistível e arrebatador,
que eu não possa resistir-Vos,
nem deixar de Vos dizer com os lábios e com a vida:
“faça-se em mim segundo a Vossa Vontade”.

Pai Nosso…

Senhor Deus omnipotente, que neste dia revelastes o vosso Filho Unigénito aos gentios guiados por uma estrela, a nós que já Vos conhecemos pela fé levai-nos a contemplar face a face a vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020


NOVENA DA EPIFANIA
8º Dia: 03.Janeiro.2020

Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorar o Senhor.

MEDITAÇÃO
“Quantas estrelas existem no céu! E todavia os Magos seguiram uma diferente, uma nova, que – segundo eles – brilhava muito mais. Longamente perscrutaram o grande livro do céu para encontrar uma resposta às suas questões (sentiam o coração inquieto) e, finalmente, a luz aparecera. Aquela estrela mudou-os. Fez-lhes esquecer as ocupações diárias e puseram-se imediatamente a caminho. Deram ouvidos a uma voz que, no íntimo, os impelia a seguir aquela luz – é a voz do Espírito Santo, que actua em todas as pessoas –; e a luz guiou-os até encontrarem o rei dos judeus numa pobre casa de Belém.
Tudo isto é uma lição para nós. Hoje far-nos-á bem repetir a pergunta dos Magos: «Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo» (Mt 2, 2). Somos chamados, sobretudo num tempo como o nosso, a procurar os sinais que Deus oferece, cientes de que se requer o nosso esforço para os decifrar e, assim, compreender a vontade divina. Somos desafiados a ir a Belém encontrar o Menino e sua Mãe. Sigamos a luz que Deus nos oferece! É uma luz pequenina; o hino do Breviário diz-nos, poeticamente, que os Magos «lumen requirunt lumine». Aquela luz pequenina é a luz que irradia do rosto de Cristo, cheio de misericórdia e fidelidade. E, quando chegarmos junto d’Ele, adoremo-Lo com todo o coração e ofereçamos-Lhe de presente a nossa liberdade, a nossa inteligência, o nosso amor. A verdadeira sabedoria esconde-se no rosto deste Menino. É aqui, na simplicidade de Belém, que a vida da Igreja encontra a sua síntese. Aqui está a fonte daquela luz que atrai a si toda a pessoa no mundo e orienta o caminho dos povos pela senda da paz.”
Francisco, «Homilia» na Santa Missa na Solenidade da Epifania do Senhor, 06 de Janeiro de 2016

ORAÇÃO
Manifestai-Vos, Senhor, 
de modo tão claro, luminoso, irresistível e arrebatador, 
que eu não possa resistir-Vos, 
nem deixar de Vos dizer com os lábios e com a vida: 
“faça-se em mim segundo a Vossa Vontade”.

Pai Nosso…

Senhor Deus omnipotente, que neste dia revelastes o vosso Filho Unigénito aos gentios guiados por uma estrela, a nós que já Vos conhecemos pela fé levai-nos a contemplar face a face a vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020


Santos Marcelino, Argeo e Narciso
mártires
Século IV - Itália
Memória litúrgica a 2 de Janeiro
Floro, seguindo o Martirologio Jeronimiano, a 2 Janeiro, recorda os três irmãos Marcelino, Argeo e Narciso, mártires Tomi.
Marcelino, a quem deu o apelido de «puer» (menino), recrutado para os arqueiros do tempo de Licínio, sendo cristão não quer prestar serviço militar e, depois de ser brutalmente espancado e ter passado algum tempo na prisão, foi lançado ao mar.
Adone acrescenta que Argeo e Narciso foram decapitados e também que o corpo de Marcelino, devolvido à costa, teve piedosa sepultura. Galesino, sem especificar a fonte, atesta que Argeo e Narcisso foram presos enquanto visitavam o irmão na prisão.
As notas de Floro, com os acrescentos de Adone, são no entanto inexactas, até porque, no Martirologio Jeronimiano, nos primeiros dias de Janeiro, as informações são muito confusas. Com efeito, no Martirologio Jeronimiano os três irmãos são celebrados a 3 de Janeiro, enquanto a determinação topografica de Floro, «Tomis in Ponto», deve referir-se aos mártires Stratone, Macrobio e Marciano recordados a 2 de Janeiro, e os acontecimentos do recrutamento e da morte de Marcelino confundem-se com Teogene, mártir de Cizico. Para determinar o lugar onde os mártires foram mortos e o dia exacto da sua festa deve ter-se presente que no Martirologio Jeronimiano a 1 de Janeiro lê-se: «Romae Via Appia coronae et milites XXX». A nota emendada, apresenta-se assim: «Romae, via Appia, miliario XXX, Corano territorio», e essa pertence aos Santos Marcelino, Argeo e Narciso que, na «Passio de São Marciano presbítero», parece terem sido decapitados perto Cori. Os seus restos mortais lá repousaram até que o Papa Leão IV os levou, juntamente com outros, para Roma para a Basílica dos Santi Quattro Coronati em Roma, como se lê na inscrição na parede esquerda da igreja. Por conseguinte considerou-se que Argeo, Narciso e Marcelino estão identificados com os mártires de Cori.
Cf. Mario Salsano em: http://www.santiebeati.it/
Tradução e adaptação: P. Marcelino Caldeira 

NOVENA DA EPIFANIA
7º Dia: 02.Janeiro.2020

Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorar o Senhor.

MEDITAÇÃO
“Os Magos entraram no mistério. Passaram dos cálculos humanos ao mistério: esta foi a sua conversão. E a nossa? Peçamos ao Senhor que nos conceda fazer o mesmo caminho de conversão vivido pelos Magos. Que nos defenda e livre das tentações que escondem a estrela. Que sintamos sempre a inquietação de nos interrogarmos «onde está a estrela», quando a perdermos de vista no meio dos enganos do mundo. Que aprendamos a conhecer de forma sempre nova o mistério de Deus, que não nos escandalizemos do «sinal», do sinal referido pelos Anjos, da indicação «um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2, 12), e que tenhamos a humildade de pedir à Mãe, à nossa Mãe, que no-Lo mostre. Que encontremos a coragem de nos libertar das nossas ilusões, das nossas presunções, das nossas «luzes», e que busquemos tal coragem na humildade da fé e possamos encontrar a Luz, Lumen, como fizeram os santos Magos. Que possamos entrar no mistério.”
Francisco, «Homilia» na Santa Missa na Solenidade da Epifania do Senhor, 06 de Janeiro de 2015

ORAÇÃO
Manifestai-Vos, Senhor, 
de modo tão claro, luminoso, irresistível e arrebatador, 
que eu não possa resistir-Vos, 
nem deixar de Vos dizer com os lábios e com a vida: 
“faça-se em mim segundo a Vossa Vontade”.

Pai Nosso…

Senhor Deus omnipotente, que neste dia revelastes o vosso Filho Unigénito aos gentios guiados por uma estrela, a nós que já Vos conhecemos pela fé levai-nos a contemplar face a face a vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020



O Santinho Protector que me calhou para 2020!
São João Baptista.
Deus Eterno e Omnipotente, 
Criador, Salvador e Vivificador,
eu Vos dou graças pelo Santo Protector 
que Me concedestes para este ano de 2020. 
Concedei-me que seguindo o seu exemplo 
me encontre verdadeiramente conVosco, 
deixe abrasar do Vosso Amor, 
seja fiel à Vossa Vontade, 
me liberte das obras da trevas 
e revista das armas da luz (cf. Rm 13, 12),
me deixe habitar por Vós 
e seja a morada da Vossa eleição. 
Que o meu testemunho de vida,
seja Verdadeiramente evangélico,
contribua para a construção 
do “mundo novo”
e, no termo deste ano,
me encontre mais parecido convosco 
e, possa dizer com verdade e com a vida: 
“Já não sou eu que vivo, 
mas é Cristo que vive em mim.” (Gl 2, 20)
Tudo isto, conduzido e guiado 
pela mão carinhosa e maternal de Maria,
Vossa Filha, Mãe e Esposa.
Ámen.

NOVENA DA EPIFANIA
6º Dia: 01.Janeiro.2020

Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorar o Senhor.

MEDITAÇÃO

“A Epifania é uma festa da luz. «Ergue-te, Jerusalém, e sê iluminada, que a tua luz desponta e a glória do Senhor está sobre ti» (Is 60, 1). Com estas palavras do profeta Isaías, a Igreja descreve o conteúdo da festa. Sim, veio ao mundo Aquele que é a Luz verdadeira, Aquele que faz com que os homens sejam luz. Dá-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus (cf. Jo 1, 9.12). Para a liturgia, o caminho dos Magos do Oriente é só o início de uma grande procissão que continua ao longo da história inteira. Com estes homens, tem início a peregrinação da humanidade rumo a Jesus Cristo: rumo àquele Deus que nasceu num estábulo, que morreu na cruz e, Ressuscitado, permanece connosco todos os dias até ao fim do mundo (cf. Mt 28, 20). O caminho destes homens é só o início. Antes, tinham vindo os pastores – almas simples que habitavam mais perto de Deus feito menino, podendo mais facilmente «ir até lá» (cf. Lc 2, 15) ter com Ele e reconhecê-Lo como Senhor. Mas agora vêm também os sábios deste mundo. Vêm grandes e pequenos, reis e servos, homens de todas as culturas e de todos os povos. Os homens do Oriente são os primeiros, seguidos de muitos outros ao longo dos séculos. Eis como o formulara o Salmo 2: «Eu te darei as nações por herança, e os confins da terra para teu domínio» (v. 8).”
Bento XVI, «Homilia» na Santa Missa da na Solenidade da Epifania do Senhor, 06 de Janeiro de 2012

ORAÇÃO
Manifestai-Vos, Senhor, 
de modo tão claro, luminoso, irresistível e arrebatador, 
que eu não possa resistir-Vos, 
nem deixar de Vos dizer com os lábios e com a vida: 
“faça-se em mim segundo a Vossa Vontade”.

Pai Nosso…

Senhor Deus omnipotente, que neste dia revelastes o vosso Filho Unigénito aos gentios guiados por uma estrela, a nós que já Vos conhecemos pela fé levai-nos a contemplar face a face a vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

PALAVRA DE VIDA
Janeiro 2020
Letizia Magri
“Trataram-nos com invulgar humanidade” (At 28, 2)
Duzentos e setenta e seis náufragos chegam à costa de uma ilha do Mediterrâneo, depois de duas semanas à deriva. Estão encharcados, esgotados, aterrorizados: experimentaram a impotência perante as forças da natureza e sentiram-se perto da morte.
Entre eles, está um prisioneiro com destino a Roma, para ser julgado pelo Imperador.
Sim, porque esta crónica não saiu de um noticiário da atualidade, mas é a narração de uma experiência do apóstolo Paulo, conduzido a Roma para coroar a sua missão de evangelização, através do testemunho do martírio.
Ele, sustentado pela sua fé inabalável na Providência, apesar da condição de prisioneiro, conseguiu dar alento aos outros companheiros de infortúnio, até desembarcarem numa praia de Malta.
Ali, os habitantes vêm ao encontro deles, acolhem-nos ao redor duma grande fogueira para restaurarem as forças e, depois, cuidam deles. Passados três meses, no final do inverno, dão-lhes o necessário para continuar a viagem em segurança.
“Trataram-nos com invulgar humanidade” (At 28, 2)
Paulo e os outros náufragos experimentam a humanidade calorosa e concreta daquela população que ainda não tinha sido tocada pela luz do Evangelho. É um acolhimento que não é apressado nem impessoal, mas que sabe pôr-se ao serviço do hóspede, sem preconceitos culturais, religiosos ou sociais. Para o fazer, é indispensável o envolvimento pessoal e de toda a comunidade.
A capacidade de acolher o outro faz parte do ADN de qualquer pessoa, como criatura que traz gravada em si a imagem do Pai misericordioso, mesmo quando a fé cristã não foi ainda acesa ou esmoreceu. É uma lei inscrita no coração humano, que a Palavra de Deus ilumina e valoriza, desde Abraão (Cf. Gn 18, 1-16) até à surpreendente revelação de Jesus: «Era estrangeiro e acolhestes-me» (Cf. Mt 25, 35).
O próprio Senhor oferece-nos a força da sua graça, para que a nossa vontade frágil chegue à plenitude do amor cristão.
Com esta experiência, Paulo ensina-nos também a confiar na intervenção providencial de Deus, a reconhecer e a apreciar o bem recebido através do amor concreto de tantos que se cruzam no nosso caminho.
“Trataram-nos com invulgar humanidade” (At 28, 2)
Este versículo do Livro dos Atos dos Apóstolos foi proposto por cristãos de várias Igrejas da ilha de Malta, como tema para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos de 2020 (A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos celebra-se todos os anos, no hemisfério norte de 18 a 25 de janeiro e no hemisfério sul entre a festa da Ascenção e o Pentecostes).
Estas comunidades promovem, juntas, numerosas iniciativas em favor dos pobres e dos imigrantes: distribuição de alimentos, de roupas e de brinquedos para as crianças, bem como aulas de língua inglesa para facilitar a inserção social. O intuito é de reforçar esta capacidade de acolhimento, mas também de alimentar a comunhão entre cristãos de várias Igrejas, para testemunhar a única fé.
E nós, como é que testemunhamos aos irmãos o amor de Deus? Como é que contribuímos para a construção de famílias unidas, cidades solidárias, comunidades sociais verdadeiramente humanas?
Chiara Lubich sugere-nos o seguinte:
«Jesus demonstrou-nos que amar significa acolher o outro como ele é, da mesma maneira como Ele acolheu cada um de nós. Acolher o outro, com os seus gostos, as suas ideias, os seus defeitos, a sua diferença. […] Dar-lhe espaço dentro de nós, libertando o nosso coração de todo e qualquer preconceito, juízo ou instinto de rejeição. […] A maior glória que damos a Deus é quando nos esforçamos por aceitar o nosso próximo, porque é assim que lançamos as bases da comunhão fraterna. E nada dá tanta alegria a Deus como a verdadeira unidade entre os homens. A unidade atrai a presença de Jesus para o meio de nós e a Sua presença transforma tudo. Aproximemo-nos, então, de cada próximo com este desejo de o acolher com todo o coração e de estabelecer com ele, mais cedo ou mais tarde, o amor recíproco» (C. Lubich, Palavra de Vida de dezembro de 1986, in eadem, Parole di Vita, a cura di Fabio Ciardi (Opere di Chiara Lubich 5); Città Nuova, Roma 2017), pp. 375-376.1)