quarta-feira, 30 de outubro de 2019



A tradição cristã convida os seus fiéis a celebrar os santos e aponta-os como modelos de vida. É que os santos recusaram as trevas e optaram pela luz e pela verdade; são homens e mulheres de todas as idades e origens que não se deixam reduzir a abóboras vazias, nem a cabos de vassoura, mas que se lançaram na aventura de reproduzir nas suas vidas a vida de Deus e acolheram o convite do Filho de Deus a ser santos como o Pai do Céu é Santo (cf. Mt 5, 48).
Porque SOU CRISTÃO, rejeito o Halloween e celebro TODOS OS SANTOS.

domingo, 13 de outubro de 2019


(8) “Rezai o Terço todos os dias
Resumo da história e mensagem
das aparições de Nª Srª em Fátima
1917.10.13
Nossa Senhora aparece aos três Pastorinhos pela 6ª vez.
Na última aparição, a 13 de Outubro, a Cova da Iria foi inundada por um mar de gente. A edição de 15 de Outubro do jornal “O Século” descreve aquilo que as cerca de 70 mil pessoas puderam ver no local: «Aos olhos deslumbrados daquele povo, cuja atitude nos transporta aos tempos bíblicos e que, pálido de assombro, com a cabeça descoberta, encara o azul, o sol tremeu, o sol teve nunca vistos movimentos bruscos fora de todas as leis cósmicas – o sol “bailou”, segundo a típica expressão dos camponeses». Nesta última aparição, a Senhora revelou o seu nome: «Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas». Tomando um aspeto mais triste, disse ainda: «Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido».

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Serva de Deus 
MARCELINA Vélez Bustamante
Mártir da Guerra Civil de Espanha
Século XX - Espanha
Memória litúrgica 7 de Outubro
Marcelina Vélez Bustamante, naceu em Torrenueva (Ciudad Real), a 22 de Janeiro de 1895, na Rua do Hospital. Puseram-lhe os nomes de Marcelina, Rosario, Anastasia, Vicenta, María Jesús, Dolores de la Santísima Trinidad. Filha de Julián Vélez y Vélez e de Consuelo Bustamante Caballero. Faleceu, segundo acta de óbito expedida pelo Ministerio da Justicia, no dia 7 de Outubro de 1936, no cemintério de Valdepeñas, ao ser fusilada pelas milicias marxistas, em união de Marcos Velasco Guzmán e de Neófito de Lamo.
Passou a maior parte da sua vida em Santa Cruz de Mudela, com um familiar: María Rosario Laguna Laguna, que a teve sempre como a uma filha.
Foi uma mulher muito avançada para a sua época, pois era muito decidida para tudo. Gostava de montar a cavalo e vestir de amazona, o que nos seus tempos era impropio de uma mulher, pois era a única no povo que se atrevia a usar calças. Como vivia no seio de uma família ilustre e muito cristã, a sua vida estava dedicada a fazer obras de caridade: visitando doentes, socorrendo os necessitados, ajudando em quantas obras benéficas se promovíam na sua terra; quase sempre acompanhando sua tia Rosario. Com a morte da sua tia, a 28 de Outubre de 1929, dedicou-se a fazer crescer, assistir consolidar as Juventudes da Acção Católica. Desde a morte da sua tia Rosário, viveu com o seu irmão Ramón Vélez Bustamante, advogado e Presidente da Acção Católica de Santa Cruz de Mudela, e com outra irmã, María del Sagrario.
Ao chegar a Guerra Civil, no ano 1936, encontravam-se os três em Madrid e uma criada que tinham tido, novia do chefe das Milicias de Santa Cruz de Mudela, irmão do Presidente da Câmara, Antonio Urquijo, denunciou-os, pelo que foram detidos em Madrid, no mês de Agosto, e levados de volta para Santa Cruz de Mudela. A seu irmão Ramón fusilaram-no no camino do cemitério de Vicálvaro (Madrid), juntamente com a sua irmã Maria del Sagrario, morrendo os dois abraçados. A ela, Marcelina, mantiveram-sa encerrada durante muitos dias em Santa Cruz de Mudela, em casa dos Senhores Ortega, que tinha sido preparada para seu cárcere e de vários presos mais, pois as dependênsias do Pósito, estarem demasiado cheias de presos, segundo o relacto de familiares dos detidos, colocados num quarto próximo ao de Marcelina. As horas prévias ao fusilamiento, ouviram-na gritar, soluçar e quechar-se, tanto durante a noite como ao tirá-la para a conduzirem ao fuzilamiento em Valdepeñas. Pensa-se que foi maltratada e martirizada, sofrendo todo tipo de abusos e ultrajes físicos e psicológicos, inclusivamente tendo sido ferida. Durante a prisão submeteram-na a muitas humilhações e obrigaram-na a assinar documentos para que fizesse doação da sua fortuna.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019


ANJO DA GUARDA MINHA COMPANHIA,
GUARDAI A MINHA ALMA, DE NOITE E DE DIA.
Eis o que diz o Senhor: 
«Vou enviar um Anjo à tua frente,
para que te proteja no caminho
e te conduza ao lugar que preparei para ti.
Respeita a sua presença e escuta a sua voz;
não lhe desobedeças.
Ele não perdoaria as vossas transgressões,
porque fala em meu nome.
Mas, se ouvires a sua voz
e fizeres tudo o que Eu te disser,
serei inimigo dos teus inimigos
e perseguirei os que te perseguirem.
O meu Anjo irá à tua frente».
Ex 23, 20-23a 

terça-feira, 1 de outubro de 2019

“O Apóstolo explica como todos os dons mais perfeitos não são nada sem o amor e que a caridade é o caminho mais excelente que nos leva com segurança até Deus. Finalmente tinha encontrado a tranquilidade.
Ao considerar o Corpo Místico da Igreja, não conseguira reconhecer-me em nenhum dos membros descritos por São Paulo; melhor, queria identificar-me com todos eles. A caridade ofereceu-me a chave da minha vocação. Compreendi que, se a Igreja apresenta um corpo formado por membros diferentes, não lhe falta o mais necessário e mais nobre de todos; compreendi que a Igreja tem coração, um coração ardente de amor; compreendi que só o amor fazia actuar os membros da Igreja e que, se o amor viesse a extinguir se, nem os Apóstolos continuariam a anunciar o Evangelho nem os mártires a derramar o seu sangue; compreendi que o amor encerra em si todas as vocações, que o amor é tudo e que abrange todos os tempos e lugares, numa palavra, que o amor é eterno.
Então, com a maior alegria da minha alma arrebatada, exclamei: Ó Jesus, meu amor! Encontrei finalmente a minha vocação. A minha vocação é o amor. Sim, encontrei o meu lugar na Igreja, e este lugar, ó meu Deus, fostes Vós que mo destes: no coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o amor; com o amor serei tudo; e assim será realizado o meu sonho.”
Da autobiografia de Santa Teresa do Menino Jesus
(Manuscrits autobiographiques, Lisieux 1957, 227-229) (Sec. XIX)