terça-feira, 14 de março de 2023

Qu'est-ce que la Sagesse Bénédictine aurait à dire à notre monde d'aujou...

Ordenação Diaconal de Marcelino José Moreno Caldeira

22 de Janeiro de 1995
Ordenação Diaconal deste servidor
na Igreja de São João Baptista de Coruche 
conferida pelo Sr. D. Maurílio de Gouveia ,
arcebispo de Évora

sexta-feira, 10 de março de 2023

Broas de Batata

da Irmã Isabel de Elvas


Ingredientes

1 kg de batata

1 kg de farinha

400 gr de açúcar 

200 gr de manteiga

6 ovos

Raspas de 2 limões

Uma pitada de fermento


Preparação

Cozer a batata e passá-la pelo passevite como se de puré se tratasse.

A seguir: tudo ao molho e fé em Deus.


Forno pré aquecido a 180º


Com a mão apanhas pequenas porções da massa, sem fazer bola, e colocar num tabuleiro previamente forrado com papel vegetal e polvilhado com farinha e levar ao forno, aproximadamente por 15 minutos, até ficarem douradinhas.


Euzinho polvilho com canela e açúcar amarelo cada broa antes de colocar no forno.

quarta-feira, 1 de março de 2023

Palavra de Vida

Março de 2023

Letizia Magri e a equipa da Palavra de vida

«Procedei como filhos da luz, pois o fruto da luz está em toda a espécie de bondade, justiça e verdade». (Ef 5, 8-9)

Paulo escreveu esta frase à comunidade de Éfeso, uma cidade grande e imponente, onde ele tinha vivido, tinha batizado e evangelizado. 

Quando a escreveu, por volta do ano 62, encontrava-se provavelmente em Roma, na prisão. Estava numa situação de sofrimento. Apesar disso escreveu a estes cristãos, não tanto para resolver problemas da comunidade, mas para lhes anunciar a beleza do desígnio de Deus sobre a Igreja nascente. 

Fê-lo para recordar aos efésios que, pelo dom do Batismo e da fé, eles deixaram de “ser trevas” e passaram a “ser luz”. Encorajou-os assim a comportarem-se de modo coerente. 

Para Paulo, trata-se de percorrer um caminho de contínuo crescimento no conhecimento de Deus e da sua vontade que é sempre amor, recomeçando em cada dia. 

Quis, por isso, exortá-los a viverem no seu dia a dia de acordo com o chamamento que tinham recebido: serem “imitadores” do Pai (Ef 5,1), como filhos muito queridos, santos e misericordiosos.

«Procedei como filhos da luz, pois o fruto da luz está em toda a espécie de bondade, justiça e verdade». (Ef 5, 8-9)

Também nós, cristãos do século XXI, somos chamados a “ser luz”. Contudo, condicionados pelos nossos limites ou agitados pelas circunstâncias externas, podemos sentir-nos inadequados. 

Como podemos caminhar com esperança, apesar das trevas e das incertezas que por vezes parecem dominar-nos? 

Paulo persiste em encorajar-nos: será a Palavra de Deus, vivida, a iluminar-nos e a tornar-nos capazes de “brilhar como astros” (Fil 2,15) no meio desta humanidade transviada. 

«Como outro Cristo, cada homem e cada mulher pode dar um contributo […] em todos os campos da atividade humana: na ciência, na arte, na política. […] Se acolhermos a Sua Palavra, sintonizamo-nos cada vez mais com os Seus pensamentos, os Seus sentimentos, os Seus ensinamentos. A Palavra ilumina todas as nossas atividades, orienta e corrige todos os aspetos da nossa vida. […] O nosso “homem velho” está sempre pronto a isolar-se no seu espaço privado, a cultivar os seus pequenos interesses pessoais, a esquecer-se das pessoas que passam ao seu lado, a permanecer indiferente ao bem comum, às necessidades da humanidade que nos circunda. Reacendamos, por isso, no nosso coração a chama do amor e teremos olhos novos para olhar à nossa volta» (C. Lubich, Palavra de Vida de setembro de 2005, em Parole di Vita, a/c Fabio Ciardi (Opere di Chiara Lubich 5), Città Nuova, Roma 2017, p. 760).

«Procedei como filhos da luz, pois o fruto da luz está em toda a espécie de bondade, justiça e verdade». (Ef 5, 8-9)

A luz do Evangelho, vivido pelos indivíduos e pelas comunidades, dá esperança e reforça os laços sociais, mesmo quando as calamidades, como a Covid, causam dor e agravam as pobrezas. 

Nas Filipinas, como o Jun nos conta, em plena pandemia, uma aldeia foi devastada por incêndios e muitas famílias perderam tudo: «Apesar de sermos pobres, a minha mulher Flor e eu, sentimos um forte desejo de ajudar. Partilhei esta situação com o grupo de motociclistas de que faço parte, sabendo que estavam a sofrer como nós. Isso não impediu os meus amigos de se comprometerem. Angariámos sardinhas enlatadas, massa, arroz e outros alimentos que oferecemos às vítimas dos incêndios. 

Por vezes, quando pensamos sobre o que o futuro nos reserva, a minha mulher e eu sentimo-nos desencorajados, mas recordamos sempre a frase do Evangelho que diz: “Aquele que quiser salvar a sua vida há de perdê-la, mas aquele que perder a sua vida por causa de mim e do evangelho há de salvá-la” (Mc 8,35). Mesmo se não somos ricos, sabemos que temos sempre alguma coisa para partilhar, por amor a Jesus no outro. É este amor que nos leva a continuar a dar com sinceridade e a ter confiança no amor de Deus».

O que está em causa é deixarmo-nos iluminar na profundidade do nosso coração. Os bons frutos deste caminho – bondade, justiça e verdade – são agradáveis aos olhos do Senhor e, mais do que qualquer discurso, dão testemunho da bondade da vida do Evangelho. 

Não esqueçamos o apoio que recebemos de todos aqueles com quem partilhamos esta Santa Viagem da vida. O bem que recebemos, o perdão recíproco que experimentamos, a partilha de bens materiais e espirituais que vivemos: todos estes são auxílios preciosos, que nos enchem de esperança e nos tornam testemunhas. 

Jesus prometeu: “Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos” (Cf. Mt 28,20).

Ele, o Ressuscitado, fonte da nossa vida cristã, está sempre connosco na oração comum e no amor recíproco, a aquecer o nosso coração e a iluminar a nossa mente.