terça-feira, 31 de março de 2020


9 dias com Juliana de Norwich
pedindo o fim da pandemia
5º Dia: 31.Março.2020

"A Oração e o serviço silencioso são
as nossas armas vencedoras".
Papa Francisco
27.03.2020

“As mulheres e os homens que se retiram para viver em companhia de Deus, precisamente graças a esta sua escolha, adquirem um grande sentido de compaixão pelos sofrimentos e pelas debilidades do próximo. Amigas e amigos de Deus, dispõem de uma sabedoria que o mundo, do qual se afastam, não possui e, compartilham-na amavelmente com aqueles que batem à sua porta. Portanto, penso com admiração e reconhecimento nos mosteiros de clausura femininos e masculinos que, hoje mais do que nunca, são oásis de paz e de esperança, tesouro precioso para a Igreja inteira, especialmente ao evocar a primazia de Deus e a importância de uma oração constante e intensa para o caminho de fé.”
Bento XVI, «Audiência Geral», 01.12.2010

Senhor, abençoai o mundo,
e por intercessão da Beata Juliana de Norwich,
a quem revelaste 
ser o pecado uma grande tragédia porque nos faz um mal incrível 
mas que se confiarmos à Vossa Divina Majestade, 
ao Vosso amor imenso, 
os desejos mais puros e mais profundos do nosso coração, 
nunca seremos decepcionados, 
pois vai ficar tudo bem, terminará tudo bem 
dai saúde aos corpos, conforto aos corações e livrai-nos da pademia! 
Pedis-nos para não ter medo; 
a nossa fé, porém, é fraca e sentimo-nos temerosos. 
Mas Vós, Senhor, não nos deixais à mercê da tempestade.
Continuais a repetir-nos: «Não tenhais medo!» (Mt 14, 27)
E nós, juntamente com Pedro, 
«confiamo-Vos todas as nossas preocupações, 
porque Vós tendes cuidado de nós» (cf. 1 Ped 5, 7).
cf. Francisco, «Momento extraordinário de oração em tempo de epidemia», 27 de Março de 2022

Pai Nosso…
Avé Maria…
Glória ao Pai…

Beata Juliana de Norwich, rogai por nós!
40 Dias no Deserto
“Não Me deixou só, porque Eu faço sempre o que é do seu agrado.” (Jo 8, 29)
31 de Março de 2020
Terça-feira da V Semana da Quaresma

“Também a nós, hoje como naquela época, Jesus diz: «Tirai a pedra!». Por muito pesado que seja o passado, grande o pecado, muita a vergonha, nunca fechemos a entrada ao Senhor. Tiremos diante dele aquela pedra que impede que Ele entre: este é o tempo favorável para remover os nossos pecados, o nosso apego às vaidades mundanas, o orgulho que nos bloqueia a alma, tantas inimizades entre nós, nas famílias... Este é o momento favorável para remover todas estas coisas.”
Francisco, «Homilia», 2 de Abril de 2017

ORAÇÃO
Senhor, concedei-nos a perseverança no fiel cumprimento da vossa vontade, para que, em nossos dias, aumente em mérito e em número, o povo dedicado ao vosso serviço. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

segunda-feira, 30 de março de 2020


9 dias com Juliana de Norwich
pedindo o fim da pandemia
4º Dia: 30.Março.2020

"A Oração e o serviço silencioso são
as nossas armas vencedoras".
Papa Francisco
27.03.2020

“Sabemos que também Juliana recebia visitas frequentes, como nos é testemunhado pela autobiografia de outra cristã fervorosa do seu tempo, Margery Kempe, que foi a Norwich em 1413 para receber sugestões sobre a sua vida espiritual. Eis por que motivo, quando Juliana ainda vivia era chamada, como está escrito no monumento fúnebre que conserva os seus despojos mortais: «Mãe Juliana». Tornou-se uma mãe para muitos.”
Bento XVI, «Audiência Geral», 01.12.2010

Senhor, abençoai o mundo, 
e por intercessão da Beata Juliana de Norwich,
a quem revelaste 
ser o pecado uma grande tragédia porque nos faz um mal incrível 
mas que se confiarmos à Vossa Divina Majestade, 
ao Vosso amor imenso, 
os desejos mais puros e mais profundos do nosso coração, 
nunca seremos decepcionados, 
pois vai ficar tudo bem, terminará tudo bem 
dai saúde aos corpos, conforto aos corações e livrai-nos da pademia! 
Pedis-nos para não ter medo; 
a nossa fé, porém, é fraca e sentimo-nos temerosos. 
Mas Vós, Senhor, não nos deixais à mercê da tempestade.
Continuais a repetir-nos: «Não tenhais medo!» (Mt 14, 27)
E nós, juntamente com Pedro, 
«confiamo-Vos todas as nossas preocupações, 
porque Vós tendes cuidado de nós» (cf. 1 Ped 5, 7).
cf. Francisco, «Momento extraordinário de oração em tempo de epidemia», 27 de Março de 2022

Pai Nosso…
Avé Maria…
Glória ao Pai…

Beata Juliana de Norwich, rogai por nós!

40 Dias no Deserto
“Também Eu não te condeno. Vai e não tornes a pecar.” (Jo 8, 11)
30 de Março de 2020
Segunda-feira da V Semana da Quaresma

“Nesta Quaresma, ressoa o teu apelo urgente: «Convertei-vos…». «Convertei-Vos a Mim de todo o vosso coração» (Jl 2, 12). Chamas-nos a aproveitar este tempo de prova como um tempo de decisão. Não é o tempo do teu juízo, mas do nosso juízo: o tempo de decidir o que conta e o que passa, de separar o que é necessário daquilo que não o é. É o tempo de reajustar a rota da vida rumo a Ti, Senhor, e aos outros.”
Francisco, «Momento extraordinário de oração em tempo de epidemia», 27 de Março de 2020

ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, cuja infinita bondade nos enche de bênçãos, concedei-nos a graça de iniciar uma vida nova que nos prepare para a glória do vosso reino. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

domingo, 29 de março de 2020


9 dias com Juliana de Norwich
pedindo o fim da pandemia
3º Dia: 29.Março.2020

"A Oração e o serviço silencioso são
as nossas armas vencedoras".
Papa Francisco
27.03.2020

“Inspirada pelo amor divino, Juliana tomou uma decisão radical. Como uma antiga anacoreta, escolheu viver no interior de uma cela, situada perto da igreja intitulada a São Juliano, na cidade de Norwich, nessa época um importante centro urbano, nos arredores de Londres. Talvez tenha adoptado o nome de Juliana, devido ao Santo ao qual era dedicada a igreja perto da qual viveu por muitos anos, até à morte. Esta decisão de viver «presa», como se dizia na sua época, poderia surpreender-nos e até deixar-nos perplexos. Mas não foi a única a fazer tal escolha: naqueles séculos um número considerával de mulheres optou por este tipo de vida, adoptando regras especialmente elaboradas para elas, como aquela composta por Santo Aelredo de Rievaulx. As anacoretas, ou «presas» no interior da sua cela, dedicavam-se à oração, à meditação e ao estudo. Deste modo, amadureciam uma elevada sensibilidade humana e religiosa, que as tornavam veneradas pelo povo. Homens e mulheres de todas as idades e condições, necessitados de conselhos e de conforto, procuravam-nas devotamente. Portanto, não era uma escolha individualista; precisamente mediante esta proximidade ao Senhor amadurecia nela também a capacidade de ser conselheira para muitas pessoas, de ajudar quantos viviam esta vida com dificuldade.”
Bento XVI, «Audiência Geral», 01.12.2010

Senhor, abençoai o mundo,
e por intercessão da Beata Juliana de Norwich,
a quem revelaste 
ser o pecado uma grande tragédia porque nos faz um mal incrível 
mas que se confiarmos à Vossa Divina Majestade, 
ao Vosso amor imenso, 
os desejos mais puros e mais profundos do nosso coração, 
nunca seremos decepcionados, 
pois vai ficar tudo bem, terminará tudo bem
dai saúde aos corpos, conforto aos corações e livrai-nos da pandemia!
Pedis-nos para não ter medo;
a nossa fé, porém, é fraca e sentimo-nos temerosos.
Mas Vós, Senhor, não nos deixais à mercê da tempestade.
Continuais a repetir-nos: «Não tenhais medo!» (Mt 14, 27)
E nós, juntamente com Pedro,
«confiamo-Vos todas as nossas preocupações,
porque Vós tendes cuidado de nós» (cf. 1 Ped 5, 7).
cf. Francisco, «Momento extraordinário de oração em tempo de epidemia», 27 de Março de 2020

Pai Nosso…
Avé Maria…
Glória ao Pai…

Beata Juliana de Norwich, rogai por nós!

40 Dias no Deserto
“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá.” (Jo 11, 3-7.17.20-27.33b-45)
29 de Março de 2020
V Domingo da Quaresma

“Faltam só duas semanas para a Páscoa, e todas as Leituras bíblicas deste domingo falam da ressurreição. Não ainda da ressurreição de Jesus, …, mas da nossa, aquela pela qual aspiramos e que precisamente Cristo nos doou, ressurgindo dos mortos. Com efeito, a morte representa para nós como que um muro que nos impede de ver além; contudo o nosso coração propende para além deste muro, e mesmo se não podemos conhecer o que ele esconde, contudo pensamo-lo, imaginamo-lo, expressando com símbolos o nosso desejo de eternidade.
Ao povo judaico, no exílio longe da terra de Israel, o profeta Ezequiel anuncia que Deus abrirá os sepulcros dos deportados e fá-los-á voltar à sua terra, para nela repousar em paz (cf. Ez 37, 12-14). Esta aspiração ancestral do homem por ser sepultado juntamente com os seus pais é desejo de uma «pátria» que o acolha no final das canseiras terrenas. Esta concepção ainda não inclui a ideia de uma ressurreição pessoal da morte, que só aparece nos finais do Antigo Testamento, e até na época de Jesus não era aceite por todos os Judeus. De resto, também entre os cristãos, a fé na ressurreição e na vida eterna não raramente é acompanhada por tantas dúvidas, confusões, porque se trata sempre de uma realidade que ultrapassa os limites da nossa razão, e exige um acto de fé. No Evangelho de hoje - a ressurreição de Lázaro - nós ouvimos a voz da fé pronunciada por Marta, a irmã de Lázaro. A Jesus que diz: «O teu irmão ressuscitará», ela responde: «Sei que ressuscitará na ressurreição do último dia» (Jo 11, 23-24). Mas Jesus responde: «Eu sou a ressurreição e a vida: quem crê em Mim, mesmo se morrer, viverá» (Jo 11, 25-26). Eis a verdadeira novidade, que prorrompe e supera qualquer barreira! Cristo abate o muro da morte, n’Ele habita toda a plenitude de Deus, que é vida, vida eterna. Por isso a morte não teve poder sobre Ele; e a ressurreição de Lázaro é sinal do seu domínio pleno sobre a morte física, que diante de Deus é como um sono (cf. Jo 11, 11).
Mas há outra morte, que custou a Cristo a luta mais dura, inclusive o preço da cruz: é a morte espiritual, o pecado, que ameaça arruinar a existência de cada homem. Para vencer esta morte Cristo morreu, e a sua Ressurreição não é o regresso à vida precedente, mas a abertura de uma realidade nova, uma «nova terra», finalmente reunida com o Céu de Deus. Por isso são Paulo escreve: «Se o Espírito de Deus, que ressuscitou Jesus dos mortos, habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo dos mortos dará a vida também aos vossos corpos mortais por meio do seu Espírito que habita em vós» (Rm 8, 11). Queridos irmãos, dirijamo-nos à Virgem Maria, que já participa desta Ressurreição, para que nos ajude a dizer com fé: «Sim, ó Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus» (Jo 11, 27), a descobrir verdadeiramente que Ele é a nossa salvação.”
Bento XVI, «Angelus», 10 de Abril de 2011

ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça de viver com alegria o mesmo espírito de caridade que levou o vosso Filho a entregar-Se à morte pela salvação dos homens. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

sábado, 28 de março de 2020

9 dias com Juliana de Norwich
pedindo o fim da pandemia
2º Dia: 28.Março.2020

"A Oração e o serviço silencioso são
as nossas armas vencedoras".
Papa Francisco
27.03.2020

“Como ela mesma nos narra, provavelmente no dia 13 de Maio de 1373, foi atingida por uma doença gravíssima e repentina, que em três dias deu a impressão de a levar à morte. Depois que o sacerdote, tendo acorrido à sua cabeceira, lhe mostrou o Crucifixo, Juliana não só readquiriu prontamente a saúde, mas recebeu as 16 revelações que sucessivamente escreveu e comentou no seu livro sobre as Revelações do Amor divino. E foi precisamente o Senhor quem, quinze anos depois destes acontecimentos extraordinários, lhe revelou o sentido daquelas visões. «Gostarias de saber o que quis dizer o teu Senhor e conhecer o sentido desta revelação? Sabe-o bem: aquilo que Ele quis dizer é o amor. Quem to revela? O amor. Por que to revela? Por amor... Assim aprendi que nosso Senhor significa amor» (Juliana de Norwich, Il libro delle rivelazioni, cap. 86, Milão 1997, p. 320).”
Bento XVI, «Audiência Geral», 01.12.2010

Senhor, abençoai o mundo,
e por intercessão da Beata Juliana de Norwich,
a quem revelaste
ser o pecado uma grande tragédia porque nos faz um mal incrível 
mas que se confiarmos à Vossa Divina Majestade, 
ao Vosso amor imenso, 
os desejos mais puros e mais profundos do nosso coração, 
nunca seremos decepcionados, 
pois vai ficar tudo bem, terminará tudo bem 
dai saúde aos corpos, conforto aos corações e livrai-nos da pandemia! 
Pedis-nos para não ter medo; 
a nossa fé, porém, é fraca e sentimo-nos temerosos. 
Mas Vós, Senhor, não nos deixais à mercê da tempestade.
Continuais a repetir-nos: «Não tenhais medo!» (Mt 14, 27)
E nós, juntamente com Pedro, 
«confiamo-Vos todas as nossas preocupações, 
porque Vós tendes cuidado de nós» (cf. 1 Ped 5, 7).
cf. Francisco, «Momento extraordinário de oração em tempo de epidemia», 27 de Março de 2020

Pai Nosso…
Avé Maria…
Glória ao Pai…

Beata Juliana de Norwich, rogai por nós!

40 Dias no Deserto
“Senhor, meu Deus, em Vós me refugio, livrai-me de quantos me perseguem e salvai-me.” (Salmo 7, 2)
28 de Março de 2020
Sábado da IV Semana da Quaresma

“Entramos … no tempo quaresmal com o "olhar" fixo no peito de Jesus. … Só dirigindo o olhar para Jesus que morreu por nós na cruz, pode ser conhecida e contemplada esta verdade fundamental: "Deus é amor" (1 Jo 4, 8.16). "A partir daquele olhar escrevi, o cristão encontra o caminho do seu viver e amar" (Deus caritas est, 12). Contemplando com os olhos da fé o Crucificado, podemos compreender em profundidade o que é o pecado, quanto é trágica a sua gravidade e, ao mesmo tempo, quanto incomensurável é o poder do perdão e da misericórdia do Senhor. Durante estes dias da Quaresma não afastemos o coração deste mistério de profunda humanidade e de alta espiritualidade. Olhando para Cristo, sintamo-nos ao mesmo tempo protegidos por Ele. Aquele que nós trespassámos com as nossas culpas não se cansa de derramar sobre o mundo uma torrente inexaurível de amor misericordioso. Possa a humanidade compreender que só desta fonte é possível haurir a energia espiritual indispensável para construir aquela paz e felicidade que cada ser humano procura incessantemente.”
Bento XVI, «Angelus» 25 de Fevereiro de 2007

ORAÇÃO
A vossa misericórdia, Senhor, dirija os nossos corações, porque sem Vós não podemos agradar-Vos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Senhor, abençoa o mundo, 
dá saúde aos corpos e conforto aos corações! 
Pedes-nos para não ter medo; 
a nossa fé, porém, é fraca e sentimo-nos temerosos. 
Mas Tu, Senhor, não nos deixes à mercê da tempestade.
Continua a repetir-nos: «Não tenhais medo!» (Mt 14, 27)
E nós, juntamente com Pedro, 
«confiamos-Te todas as nossas preocupações, 
porque Tu tens cuidado de nós» (cf. 1 Ped 5, 7).
Francisco, «Momento extraordinário de oração em tempo de epidemia», 27 de Março de 2022

QUEIJADINHAS DE IOGURTE E MIRTILO
(receita para 10 unidades)
Ingredientes:
150 gr. de açúcar
1 ovo
100 gr. de farinha de trigo
30 gr. de margarina
2 iogurtes naturais

Preparação:
Bata o açúcar com o ovo, adicione a farinha peneirada, a margarina derretida e por último os iogurtes.
Unte formas de queijada com manteiga, polvilhe com farinha e distribua a massa as formas tendo em que a massa depois cresce um pouco.
Por fim colocam-se 1 ou 2 mirtilos em cada forma.
Se usar formas anti-aderentes são ligeiramente untadas mas não polvilhadas de farinha.
Leve ao forno pré aquecido a 180ºC por 30 minutos aproximadamente.
Deixe arrefecer dentro das formas.
Quando já estiverem frias polvilhe com açúcar em pó e desenforme.

sexta-feira, 27 de março de 2020


9 dias com Juliana de Norwich
pedindo o fim da pandemia
1º Dia: 27.Março.2020

"A Oração e o serviço silencioso são
as nossas armas vencedoras".
Papa Francisco
27.03.2020

“A Inglaterra é o solo onde nasceram muitas figuras ilustres que, com o seu testemunho e o seu ensinamento, adornam a história da Igreja. Uma delas, venerada tanto pela Igreja católica como pela Comunhão anglicana, é a mística Juliana de Norwich, da qual gostaria de vos falar esta manhã.
As notícias de que dispomos sobre a sua vida - não muitas - são tiradas principalmente do livro em que esta mulher gentil e piedosa reuniu o conteúdo das suas visões, intitulado Revelações do Amor divino. Sabe-se que viveu aproximadamente entre 1342 e 1430, anos atormentados tanto para a Igreja, dilacerada pelo cisma que se seguiu ao regresso do Papa de Avinhão para Roma, como para a vida da população que sofria as consequências de uma longa guerra entre o reino da Inglaterra e o reino da França. Porém, mesmo nos tempos de tribulação, Deus não cessa de suscitar figuras como Juliana de Norwich, para chamar os homens à paz, ao amor e à alegria.”
Bento XVI, «Audiência Geral», 01.12.2010

Senhor, abençoai o mundo, 
e por intercessão da Beata Juliana de Norwich,
a quem revelaste 
ser o pecado uma grande tragédia porque nos faz um mal incrível 
mas que se confiarmos à Vossa Divina Majestade, 
ao Vosso amor imenso, 
os desejos mais puros e mais profundos do nosso coração, 
nunca seremos decepcionados, 
pois vai ficar tudo bem, terminará tudo bem 
dai saúde aos corpos, conforto aos corações e livrai-nos da pandemia! 
Pedis-nos para não ter medo; 
a nossa fé, porém, é fraca e sentimo-nos temerosos. 
Mas Vós, Senhor, não nos deixais à mercê da tempestade.
Continuais a repetir-nos: «Não tenhais medo!» (Mt 14, 27)
E nós, juntamente com Pedro, 
«confiamo-Vos todas as nossas preocupações, 
porque Vós tendes cuidado de nós» (cf. 1 Ped 5, 7).
cf. Francisco, «Momento extraordinário de oração em tempo de epidemia», 27 de Março de 2020

Pai Nosso…
Avé Maria…
Glória ao Pai…

Beata Juliana de Norwich, rogai por nós!

40 Dias no Deserto
“A face do Senhor volta-se contra os que fazem o mal.” (Sl 33 (34), 17)
27 de Março de 2020
Sexta-feira da IV Semana da Quaresma

“Estamos no tempo da Quaresma, dos quarenta dias antes da Páscoa. Neste tempo de Quaresma a Igreja ajuda-nos a percorrer este caminho interior e convida-nos à conversão que, antes de ser um esforço sempre importante para mudar os nossos comportamentos, é uma oportunidade para decidir levantar-nos e recomeçar, ou seja, abandonando o pecado e escolhendo voltar para Deus. Percorramos este é o imperativo da Quaresma juntos este caminho de libertação interior. Cada vez que, …, participamos na Eucaristia, fonte e escola do amor, tornamo-nos capazes de viver este amor, de anunciá-lo e de testemunhá-lo com a nossa vida. Porém, é preciso que decidamos caminhar rumo a Jesus, como fez o filho pródigo, voltando interior e exteriormente ao pai. Ao mesmo tempo, devemos abandonar a atitude egoísta do filho mais velho, seguro de si, que condena facilmente os outros, fecha o coração à compreensão, ao acolhimento e ao perdão dos irmãos, e esquece que também ele tem necessidade do perdão.”
Bento XVI, «Homilia» 18 de Março de 2007

ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que preparastes os auxílios necessários à nossa fraqueza, fazei que os recebamos com alegria e manifestemos na vida os seus frutos de santidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

quinta-feira, 26 de março de 2020


40 DIAS NO DESERTO
“Para glória do vosso nome, salvai-nos, Senhor.” (Salmo 105 (106))
26 de Março de 2020
Quinta-feira da IV Semana da Quaresma

“O itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.”
Bento XVI, «Mensagem para a Quaresma 2011»

ORAÇÃO
Senhor, que, na vossa clemência infinita, nos purificais pela penitência e nos santificais pelas boas obras, fazei que perseveremos fielmente na observância dos vossos preceitos e cheguemos confiantes às festas pascais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Fraternités Monastiques de Jérusalem - Voici la demeure de Dieu parmi le...





Eis aqui a morada de Deus entre os homens,
Maria terra admirável,
terra da promissão,
Mãe do Emanuel...

40 Dias no Deserto
“«Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».” (Lc 1, 38)
25 de Março de 2020
Quarta-feira da IV Semana da Quaresma

“Celebra-se no dia 25 de Março a solenidade da Anunciação da Bem-Aventurada Virgem Maria. ... A Anunciação, …, é um acontecimento humilde, escondido ninguém o viu, ninguém o conheceu, a não ser Maria mas ao mesmo tempo decisivo para a história da humanidade. Quando a Virgem pronunciou o seu "sim" ao anúncio do Anjo, Jesus foi concebido e com Ele iniciou a nova era da história, que teria sido depois sancionada na Páscoa como "nova e eterna Aliança". Na realidade, o "sim" de Maria é o reflexo perfeito daquele próprio Cristo quando entrou no mundo, como escreve a Carta aos Hebreus interpretando o Salmo 39: "Eis que venho como está escrito de Mim no Livro para fazer, ó Deus, a Tua vontade" (Hb 10, 7). A obediência do Filho reflecte-se na obediência da Mãe e assim, mediante o encontro destes dois "sins", Deus pôde assumir um rosto humano. … 
"Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra". A resposta de Maria ao Anjo prolonga-se na Igreja, chamada a tornar presente Cristo na história, oferecendo a própria disponibilidade para que Deus possa continuar a visitar a humanidade com a sua misericórdia. O "sim" de Jesus e de Maria renova-se assim no "sim" dos santos, especialmente dos mártires, que são mortos por causa do Evangelho. Neste tempo quaresmal contemplamos com mais frequência Nossa Senhora que no Calvário sela o "sim" pronunciado em Nazaré. Unida a Jesus, a Testemunha de amor do Pai, Maria viveu o martírio da alma. Invoquemos com confiança a sua intercessão, para que a Igreja, fiel à sua missão, dê ao mundo inteiro testemunho corajoso do amor de Deus.”
Bento XVI, «Angelus», 25 de Março de 2007

ORAÇÃO
Deus, Pai santo, que na vossa benigna providência quisestes que o vosso Verbo assumisse verdadeira carne humana no seio da Virgem Maria, concedei-nos que, celebrando o nosso Redentor como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, mereçamos também participar da sua natureza divina. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

terça-feira, 24 de março de 2020


40 Dias no Deserto
“Deus é o nosso refúgio e a nossa força, auxílio sempre pronto na adversidade.” (Sl 45 (46), 2)
24 de Março de 2020
Terça-feira da IV Semana da Quaresma

“Nestes dias da Quaresma dois assuntos nos devem ocupar: Jesus na sua paixão e a Virgem das Dores. Estas duas imagens devem estar diante dos nossos olhos, nas nossas almas (...) e não cessemos de os contemplar com fé viva, amor ardente e compaixão terníssima. Quanto conforto e vigor não receberá o nosso espírito à vista do Homem Deus em tamanha objecção e desprezo por amor de nós. ”
Serva de Deus, madre Maria Isabel da Santíssima Trindade
fundadora das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres
"«Lembrai-Vos sempre» escritos - carisma - espiritualidade",
Editorial Franciscana, Braga, 1995, pg 92.

ORAÇÃO
Fazei, Senhor, que a observância deste santo tempo da Quaresma disponha o coração dos vossos fiéis para celebrarem dignamente o mistério pascal e anunciarem aos homens a alegria da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

segunda-feira, 23 de março de 2020


40 Dias no Deserto
“Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes.” (Sl 29 (30), 2)
23 de Março de 2020
Segunda-feira da IV Semana da Quaresma

“No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida. Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projectos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.”
Bento XVI, «Mensagem para a Quaresma 2011»

ORAÇÃO
Deus de infinita bondade, que renovais o mundo com admiráveis sacramentos, fazei que a vossa Igreja se enriqueça sempre mais com estes benefícios eternos e nunca lhe faltem os auxílios temporais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

domingo, 22 de março de 2020


Oração para a Comunhão Espiritual
Creio, Jesus meu,
que estais real e verdadeiramente no Céu
e no Santíssimo Sacramento do Altar.
Amo-Vos sobre todas as coisas
e desejo vivamente receber-Vos dentro de minha alma,
mas agora não posso fazê-lo sacramentalmente,
vinde, pelo menos, espiritualmente ao meu coração.
E, como se Vos tivesse recebido,
abraço-Vos e uno-me totalmente a Vós.
Senhor, não permitais que jamais me separe de Vós.
Ámen.
Santo Afonso Maria de Ligório 

40 Dias no Deserto
“Eu ..., sou a luz do mundo.” (Jo 9, 1-41)
22 de Março de 2020
IV Domingo da Quaresma

“O itinerário quaresmal que estamos a viver é um tempo particular de graça, durante o qual podemos experimentar o dom da benevolência do Senhor em relação a nós. A liturgia deste domingo, denominado «Laetare» «Alegria», convida a alegrar-nos, a rejubilar, assim como proclama a antífona da entrada da celebração eucarística: «Alegra-te, Jerusalém e vós todos que a amais, reuni-vos. Exultai e rejubilai, vós que estáveis de luto por ela: alimentar-vos-eis da abundância do vosso conforto» (cf. Is 66, 10-11). Qual é a razão profunda desta alegria? A resposta é-nos dada pelo Evangelho de hoje, no qual Jesus cura um homem cego de nascença. A pergunta que o Senhor Jesus dirige àquele que tinha sido cego constitui o ápice da narração: «Tu crês no Filho do Homem?» (Jo 9, 35). Aquele homem reconhece o sinal realizado por Jesus e passa da luz dos olhos para a luz da fé: «Creio, Senhor» (Jo 9, 38). Deve ser evidenciado como uma pessoa simples e sincera, de modo gradual, realiza um caminho de fé: num primeiro momento encontra Jesus como um «homem» entre os outros, depois considera-o um «profeta», por fim os seus olhos abrem-se e proclam-n’O «Senhor». Em oposição à fé do cego curado está o endurecimento do coração dos fariseus que não querem aceitar o milagre, porque rejeitam em acolher Jesus como o Messias. A multidão, ao contrário, detém-se a discutir sobre o que aconteceu e permanece distante e indiferente. Os próprios pais do cego sentem-se amedrontados pelo juízo dos outros.
E nós, que atitude assumimos diante de Jesus? Também nós, por causa do pecado de Adão nascemos «cegos», mas na pia baptismal fomos iluminados pela graça de Cristo. O pecado tinha ferido a humanidade destinando-a à obscuridade da morte, mas em Cristo resplandece a novidade da vida e a meta à qual somos chamados. N’Ele, fortalecidos pelo Espírito Santo, recebemos a força para vencer o mal e realizar o bem. De facto, a vida cristã é uma conformação contínua com Cristo, imagem do homem novo, para alcançar a comunhão plena com Deus. O Senhor Jesus é «a luz do mundo» (Jo 8, 12), porque n’Ele «resplandece o conhecimento da glória de Deus» (2 Cor 4, 6), que continua a revelar na complexa trama da história qual seja o sentido da existência humana. No rito do Baptismo, a entrega da vela, acesa no grande círio pascal símbolo de Cristo Ressuscitado, é um sinal que ajuda a compreender o que acontece no Sacramento. Quando a nossa vida se deixa iluminar pelo mistério de Cristo, experimenta a alegria de ser libertada por tudo o que ameaça a plena realização. Nestes dias que nos preparam para a Páscoa reavivemos em nós o dom recebido no Baptismo, aquela chama que por vezes arrisca ser sufocada. Alimentando-a com a oração e com a caridade em relação ao próximo.”
Bento XVI, «Angelus», 3 de Abril de 2011

ORAÇÃO
Deus de misericórdia, que, pelo vosso Filho, realizais admiravelmente a reconciliação do género humano, concedei ao povo cristão fé viva e espírito generoso, a fim de caminhar alegremente para as próximas solenidades pascais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.