quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Bolo de Outono do Prior

Receita inspirada no Bolo de Café da revista Teleculinária, nº1994, Outubro de 2021, pgs 72-73

Ingredientes

220 gr de farinha

170 gr de açúcar mascavado

100 gr de manteiga à temperatura ambiente

6 ovos

2 colheres de sopa de café solúvel em pó

1 colher de sopa de canela

1 colher de sobremesa de fermento em pó

Passas de uva ou frutas cristalizadas ou nozes, a gosto, para a massa

1 cálice de aguardente ou de anis

Manteiga para untar a forma

Farinha para polvilhar a forma

Açúcar de pasteleiro para polvilhar o bolo

Passas de uva ou frutas cristalizadas ou nozes, para decorar o bolo

(conforme a opção para a massa)

Preparação

1. Untar uma forma (de buraco de preferência) com manteiga e polvilhar com a farinha e reservar.

2. Ligar o forno a 180ºc.

3. Colocar as frutas cristalizadas ou as passas de uva (conforme a opção para a massa) de molho com um cálice (de vinho do Porto) de aguardente.

4. Bater o açúcar, o café, a canela e a manteiga (a temperatura ambiente) até obter um creme fofo.

5. Juntar os ovos 1 a 1 e bater bem entre cada adição de ovo.

6. Acrescentar a farinha e o fermento e bater bem até a massa fazer “bufinhas de velha”.

7. Retirar as frutas cristalizadas ou as passas de uva (conforme a opção para a massa) da aguardente/anis deitar na massa e envolver.

Se optar por deitar a aguardente/anis na massa, faça-o antes das frutas cristalizadas ou as passas de uva, bata um pouco a massa e depois coloque as frutas cristalizadas ou as passas de uva e envolva.

Se optar por nozes em vez das frutas cristalizadas ou as passas de uva, parta-as em pedaços (a gosto), coloque na massa e envolva. Pode optar ou não por, previamente às nozes, colocar um cálice de aguardente/anis na massa e bater e só posteriormente colocar as nozes que não necessitam ter estado de molho na aguardente/anis.

Pode optar por não usar a aguardente/anis para demolhar as frutas cristalizadas ou as passas de uva, bem como a aguardente/anis que restou depois de demolhar. É a gosto. Na minha opinião, só tem a ganhar se o fizer.

8. Deitar a massa na forma e levar ao forno pré-aquecido a 180ºc por 35 minutos (aproximadamente).

9. Deixar o bolo arrefecer, desenformar, polvilhar com açúcar de pasteleiro e decorar a gosto com nozes ou frutas cristalizadas ou passas de uva.

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

São Francisco de Assis, diácono e Fundador

04 de Outubro

“Como são felizes e abençoados os que amam o Senhor e praticam o que o mesmo Senhor diz no Evangelho: Amarás o Senhor teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, e ao teu próximo como a ti mesmo. Amemos portanto a Deus e adoremo l’O de coração puro e alma simples, porque é isso o que Ele deseja acima de tudo, quando afirma: Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade. Por conseguinte, todos os que O adoram devem adorá l’O em espírito e verdade. Dia e noite elevemos para Ele os nossos louvores e preces, dizendo: Pai nosso, que estais no Céu, porque é preciso orar sempre e não desfalecer.

Além disso, façamos frutos dignos de penitência. Amemos o próximo como a nós mesmos. Sejamos caridosos e humildes e dêmos esmola, porque a esmola lava as almas da imundície do pecado. Na verdade, os homens perdem tudo o que deixam neste mundo, mas levam consigo o preço da sua caridade e das esmolas que fizeram, e por elas receberão do Senhor recompensa e digna remuneração.

Não devemos ser sábios e prudentes segundo a carne, mas procuremos antes ser simples, humildes e puros. Nunca devemos desejar estar acima dos outros, mas devemos antes ser servos e súbditos de toda a criatura humana por amor de Deus. E sobre todos aqueles que assim procederem e perseverarem até ao fim, repousará o Espírito do Senhor, que neles fará sua habitação e morada, e serão filhos do Pai celeste, cujas obras imitam; eles são esposos, irmãos e mães de Nosso Senhor Jesus Cristo.”

Da Carta de São Francisco de Assis a todos os fiéis

(Opuscula, ed. Quaracchi, 1949, 87-94) (Sec. XIII)

ORAÇÃO

Senhor nosso Deus, que fizestes de São Francisco de Assis, pobre e humilde, uma imagem viva de Jesus Cristo, concedei-nos que, percorrendo os mesmos caminhos, sigamos o vosso Filho e vivamos unidos a Vós na alegria da caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Palavra de Vida

Outubro 2021

Letizia Magri

«Nós sabemos que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus». (Rm 8, 28)

A Palavra que queremos viver este mês é tirada da carta do apóstolo Paulo aos Romanos. É um texto longo e cheio de reflexões e ensinamentos. Foi escrito antes da sua viagem para Roma, em preparação da visita àquela comunidade que Paulo ainda não conhecia pessoalmente.

O capítulo oitavo, de modo particular, põe em evidência a vida nova segundo o Espírito e a promessa da vida eterna para os indivíduos, os povos e todo o universo.

«Nós sabemos que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus». (Rm 8, 28)

Cada palavra desta frase é densa de significado.

Paulo proclama, acima de tudo, que, como cristãos, conhecemos o amor de Deus e estamos conscientes que cada experiência humana faz parte do grande projeto de salvação que Deus tem para nós.

Tudo – diz Paulo – concorre para a realização desse projeto: os sofrimentos, as perseguições, os fracassos e fragilidades pessoais, mas sobretudo a ação do Espírito de Deus no coração das pessoas que o acolhem.

O Espírito recolhe e faz seus os gemidos da humanidade e da Criação (Cf. Rm 8, 22-27), e esta é a garantia da realização do projeto de Deus. 

Da nossa parte, é preciso responder ativamente a este amor com o nosso amor, confiando-nos ao Pai em todas as necessidades e dando testemunho da esperança nos novos Céus e na nova Terra (Cf. Ap 21,1) que Ele prepara para aqueles que colocam n’Ele a sua confiança.

«Nós sabemos que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus». (Rm 8, 28)

Como acolher, então, na nossa vida pessoal, quotidiana, esta proposta tão forte?

Chiara Lubich sugere-nos: “Antes de tudo, nunca nos devemos deter na aparência puramente exterior, material, profana das coisas, mas acreditar que cada acontecimento é uma mensagem de Deus para nos exprimir o seu amor. Veremos, então, como a vida – que nos pode parecer semelhante a um tecido visto à lupa, do qual vemos apenas uns nós e fios confusamente entrelaçados – é uma realidade bem diferente: é o desígnio maravilhoso que o amor de Deus vai tecendo, com base na nossa fé. Em segundo lugar, devemos, em cada momento, entregar-nos de forma total e confiante a este amor, tanto nas pequenas como nas grandes coisas. Melhor ainda: se soubermos entregar-nos ao amor de Deus nas circunstâncias comuns da vida, Ele dar-nos-á as forças necessárias para confiarmos n’Ele também nos momentos mais difíceis, como podem ser uma grande provação, uma doença ou o próprio momento da nossa morte. Experimentemos, então, viver desta forma. Não por interesse – isto é, para que Deus nos manifeste os seus planos e nos console – mas unicamente por amor. Vivendo assim, veremos como esta entrega confiante é fonte de luz e de paz infinita, para nós e para muitos outros” (C. Lubich, Palavra de Vida de agosto de 1984, in Parole di Vita, a/c Fabio Ciardi (Opere di Chiara Lubich 5), Città Nuova, Roma 2017, p. 299).

Confiar-se a Deus nas escolhas difíceis, como no caso que nos contou a O. L. da Guatemala: «Trabalhava como cozinheira num lar. Passando pelo corredor, ouvi uma velhinha a pedir água. Arriscando infringir as normas que me proibiam de sair da cozinha, levei-lhe com afeto um copo de água. Os olhos daquela idosa iluminaram-se. Depois de ter bebido metade do copo, apertou-me a mão: “Fica comigo dez minutos”. Expliquei-lhe que não devia, que arriscava ser despedida. Mas aquele olhar… Fiquei. Ela pediu-me para rezar com ela: “Pai nosso…”. E, por fim: “Canta alguma coisa, por favor”. Veio-me ao pensamento: “Não levaremos nada connosco, somente o amor…”. Os outros utentes olhavam para nós. A senhora estava feliz e disse-me: “Deus te abençoe, minha filha”. Pouco depois apagou-se. De qualquer forma, fui despedida por ter saído da cozinha. A minha família está longe e até precisa do meu apoio, mas eu estou em paz e feliz: respondi a Deus e aquela senhora não fez sozinha a passagem mais importante da sua vida».

Hermano Daniel | Frutos de Medjugorje - Capítulo 2