quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


Filho da Igreja... que amo profundamente
É no mínimo estranho e surreal, que alguém, e refiro-me ao Santo Padre o Papa Bento XVI, passe com uma rapidez tão alucinante como desconcertante, de "Santo" a "persona non grata".
A dúvida que teima em perseguir-me prende-se com comentário...
s (muito poucos - graças a Deus) de pretenso amor à verdade, à Igreja e ao seu futuro... citam-se documentos e mais documentos, visões e revelações apocalipticas, tecem-se comentários deselegantes - para não dizer completamente falhos de caridade evangélica, sobre discípulos apaixonados de Jesus que deram a vida pela Igreja..., contudo não encontro citações evangélicas, como por exemplo: "antes de mais a mútua e contínua caridade" ou o mandamento Novo do Amor... Com isto, não quero, não posso, nem devo julgar ninguém, pois a trave que tenho no meu olho é maior do quer qualquer argueiro no olho do meu irmão.
A dúvida que teima em perseguir-me... bem como a profunda tristeza prende-se com os comentários que antes referi, sobretudo porque nascem de gente da Igreja (!?!) ... Será que o que motiva tais comentários, é o amor à Igreja ou o amor àquilo que eu quero que a Igreja seja? O amor à Igreja de Jesus Cristo e que Ele depositou nas mãos de Pedro e sobre a qual o mal não prevalecerá, ou ... e o que não vem de encontro à minha vontade é cantiga?
Sempre gostei e cada vez mais gosto de Santa Teresa de Ávila e com ela quero muito no momento da "minha" páscoa poder dizer: "Enfim, filho da Igreja. Morro filho da Igreja" que amo profundamente.

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