A devoção às Cinco Chagas de Cristo, isto é, das feridas que Cristo recebeu na cruz e manifestou aos Apóstolos depois da sua ressurreição, foi impulsionada durante a Idade Média por São Bernardo de Claraval (1090-1153) nos territórios cistercienses. Devoção muito viva entre os portugueses desde os começos da nacionalidade e confirmada pelos Romanos pontífices. São disso testemunho a literatura religiosa e a onomástica referentes a pessoas e instituições. Os Lusíadas sintetizam (I, 7) o simbolismo que, tradicionalmente, relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo. Assim, os Romanos Pontífices, a partir de Bento XIV, concederam a Portugal uma festa particular, que, ultimamente, veio a ser fixada neste dia.
Deus de infinita misericórdia,
que, por meio do vosso Filho unigénito,
pregado na cruz,
quisestes salvar todos os homens,
concedei-nos que, venerando na terra as suas
santas Chagas,
mereçamos gozar no céu o fruto redentor do
seu Sangue.
Ele que é Deus e convosco vive e reina,
na unidade do Espírito Santo, por todos os
séculos dos séculos.
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