sexta-feira, 3 de junho de 2011

PALAVRA DE VIDA
Junho de 2011
Chiara Lubich
“Não vos conformeis com este mundo,
mas transformai-vos,
renovando vossa maneira de pensar e julgar,
para que possais distinguir o que é da vontade de Deus,
a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.”
(Rm 12,2)
Estamos na segunda parte da Carta de São Paulo aos Romanos, em que o Apóstolo descreve a conduta cristã como expressão da vida nova, do verdadeiro amor, da verdadeira alegria e liberdade que Cristo nos doou. É a vida cristã, apresentada como novo modo de enfrentar – com a luz e a força do Espírito Santo – as várias tarefas e problemas com que podemos deparar.
Nesse versículo, estreitamente ligado ao anterior, o Apóstolo mostra o intuito e a atitude fundamentais que deveriam caracterizar todo comportamento nosso: fazer da vida um hino de louvor a Deus, um ato de amor que se prolonga no tempo, buscando constantemente a sua vontade, o que mais lhe agrada.
“Não vos conformeis com este mundo,
mas transformai-vos,
renovando vossa maneira de pensar e julgar,
para que possais distinguir o que é da vontade de Deus,
a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.”
(Rm 12,2)
É evidente que, para cumprir a vontade de Deus, em primeiro lugar é preciso conhecê-la. Mas, como o Apóstolo dá a entender, isso não é fácil. Não é possível conhecermos bem a vontade de Deus sem uma luz especial que nos ajude a discernir, nas diversas circunstâncias, o que Deus quer de nós, evitando as ilusões e os erros nos quais facilmente poderíamos cair.
Trata-se daquele dom do Espírito Santo que se chama “discernimento”, indispensável para edificarmos em nós uma mentalidade autenticamente cristã.
“Não vos conformeis com este mundo,
mas transformai-vos,
renovando vossa maneira de pensar e julgar,
para que possais distinguir o que é da vontade de Deus,
a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.”
(Rm 12,2)
E como podemos obter e desenvolver em nós esse dom tão importante? Sem dúvida, isso exige um bom conhecimento da doutrina cristã. Mas ainda não é suficiente. Como o Apóstolo sugere, é principalmente questão de vida, é questão de generosidade, de impulso em viver a palavra de Jesus, deixando de lado receios, incertezas e ponderações medíocres. É questão de disponibilidade e de prontidão em cumprir a vontade de Deus. É esse o caminho para termos a luz do Espírito Santo e formarmos em nós a mentalidade nova que esta Palavra requer.
“Não vos conformeis com este mundo,
mas transformai-vos,
renovando vossa maneira de pensar e julgar,
para que possais distinguir o que é da vontade de Deus,
a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.”
(Rm 12,2)
Como, então, vamos viver a Palavra de Vida deste mês? Procurando, também nós, merecer a luz necessária para cumprirmos bem a vontade de Deus.
Para tanto, vamos fazer o propósito de conhecer cada vez mais a sua vontade, no modo com que ela se manifesta pela sua Palavra, pelos ensinamentos da Igreja, pelos deveres do nosso estado de vida e assim por diante.
Mas a principal preocupação será com a nossa vivência, pois, como acabamos de ver, é da vida, é do amor que jorra a verdadeira luz. Jesus se manifesta a quem o ama, colocando em prática seus mandamentos. (cf Jo 14,21).
Assim, conseguiremos cumprir a vontade de Deus como o presente mais bonito que temos a lhe oferecer. E este será agradável a Deus, não só por ser expressão do amor, mas também pela luz e pelos frutos de renovação cristã que fará surgir ao nosso redor.
Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em Agosto de 1993.

1 comentário:

guiomar disse...

O verdadeiro amor da verdadeira alegria e liberdade que Cristo nnos doou, é a vida Cristã apresentada como novo modo de enfrentar com a luz e a força do Espírito Santo a várias tarefas e problemas com que podemos depar. Para cumprir a vontade de DEUS, em primeiro lugar é preciso conhacê -la. Não é possivel conhecermos bem a vontade de DEUS sem uma luz especial que nos ajuda a dicerir nas diversas circunstâncias, o que DEUS quer de nós evitando as ilusões e os erros nos qu8ais facilmente poderíamos criar. Trata -se daquele dom do Espírito Santo que se chama (disernimento).