segunda-feira, 20 de abril de 2009

Salmo 41 (42), 2-12
Como suspira o veado pelas correntes das águas,
assim minha alma suspira por Vós, Senhor.
Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo:
Quando irei contemplar a face de Deus?
Dia e noite as lágrimas são o meu pão,
enquanto me repetem todo o dia: «Onde está o teu Deus?».
A minha alma estremece ao recordar,
quando passava em cortejo para o templo do Senhor,
entre as vozes de louvor e de alegria
da multidão em festa.
Porque estás triste, minha alma, e desfaleces?
Espera em Deus: ainda O hei-de louvar, meu Salvador e meu Deus.
A minha alma está desolada:
no vale do Jordão e do Hermon e no pequeno monte
me lembro de Vós.
Abismo atrai abismo no fragor das águas revoltas;
vossas torrentes e vagas passaram sobre mim.
De dia mande-me o Senhor a sua graça,
de noite canto e rezo ao Deus da minha vida.
Digo a Deus: Sois o meu protector, porque Vos esqueceis de mim?
Porque hei-de andar triste sob a opressão do inimigo?
Quebram-se meus ossos quando os inimigos me insultam,
ao repetirem todo o dia: «Onde está o teu Deus?».
Porque estás triste, minha alma, e desfaleces?
Espera em Deus: ainda O hei-de louvar, meu Salvador e meu Deus.

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