sexta-feira, 11 de abril de 2008

"Tesouro precioso"
Na margem do mar de Tiberíades, Jesus: “proclama o Evangelho do Reino e cura todas as enfermidades e doenças. Contemplando a multidão, enche-se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse, então aos seus discípulos: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, portanto, ao Senhor da seara para que envie trabalhadores para a sua seara.» Jesus chamou doze discípulos…” (cf. Mt 9, 35ss).
Como no tempo de Jesus, também hoje, a multidão dos homens e mulheres do nosso mundo, anda cansada, abatida, faminta e perdida…, quer no seu tempo, como hoje, Jesus se enche de compaixão e nos desafia a que peçamos ao Senhor da Messe que mande trabalhadores para a sua messe. No seu tempo, como hoje, Jesus chama jovens capazes de deixar tudo para viver mais perto d’Ele, contemplado o Seu Rosto, habitando no Seu Coração Misericordioso e Compassivo, aprendendo d’Ele a ser, no meio da multidão, testemunho de esperança e mostrando, a essa multidão, que “Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida”, que o “Seu jugo é suave e a Sua carga é leve” e que só n’Ele repousa e encontra sentido e paz o coração humano.
Tendo Jesus, presente no meio de nós, no Santíssimo Sacramento, deixemo-nos inundar da Sua Paz e da Sua Graça, deixemo-nos invadir pela torrente infindável do Seu Amor, coloquemos no Seu Coração as nossas intenções, as nossas acções de graças, os nossos pedidos de perdão e, procuremos fazer silêncio interior e exterior, deixemo-nos mergulhar em Deus e receber d’Ele “graça, sobre graça”. Deixemos que Ele nos ensine a compreender o “tesouro precioso” que nos deixou no sacerdócio e na vida religiosa. Que Ele conceda à Igreja sacerdotes, religiosos e religiosas, monges e monjas, missionários, missionárias, com fogo no coração, asas nos pés e que sejam verdadeiros heróis na fé.
Esta introdução serviu para que um grupo de cristão, de uma aldeia do Alentejo (Casa Branca - Sousel), iniciasse a Adoração do Santíssimo Sacramento e rezasse pelas Vocações.
O momento foi de tal forma intenso que tivemos dificuldade em “descer do monte”, tivemos a mesma e santa tentação de Pedro “que bom é estarmos aqui, façamos três tendas…”
Acabei de chegar da Adoração e não consegui deixar de partilhar este momento de Graça…

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