sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

 

Novena da

Imaculada Conceição

2025

com o Papa Leão XIV

7º Dia

05.Dezembro – 6ª feira:

Cântico:

1. Bendizemos o Teu nome, Mãe do Céu, Virgem Maria,

    Bendizemos à porfia o Teu Filho Salvador.

Aqui vimos, Mãe querida, Consagrar-Te o nosso amor. (2x)

2. Esmagaste ó Virgem Santa, toda Bela e Imaculada,

    A cabeça envenenada do dragão enganador!

3. Todo o mundo, ó Mãe bendita, cheio está de Tuas glórias,

    De perpétuas memórias e Teu nome e Teu louvor.

4. Advogada poderosa, o Universo em Ti confia

    Porque és Tu refúgio e guia, para o justo e pecador.

5. És conforto dos aflitos, És das graças dispenseira,

    És da paz a mensageira, nossa esp’rança e nosso amor.

 

Quando a Novena é presidida por um leigo:

V/: Deus, vinde em nosso auxílio:

R/: Senhor, socorrei-nos e salvai-nos.

V/: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,

R/: como era no princípio, agora e sempre. Ámen. Aleluia.

 

Mistérios da Dor (Dolorosos)

No 1º Mistério Doloroso Contemplamos

A AGONIA DE JESUS no Jardim das Oliveiras

Texto Bíblico

Do evangelho de São Mateus:

36Então Jesus foi com eles para uma propriedade chamada Getsémani e disse aos discípulos: «Sentai-vos, enquanto vou ali rezar». 37Tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. 38Disse-lhes então: «Profundamente entristecida está a minha alma até à morte; permanecei aqui e estai vigilantes comigo». 39E, indo um pouco adiante, caiu com o rosto por terra e rezava, dizendo: «Meu Pai, se é possível, que se aparte de mim este cálice; no entanto, não se faça como Eu quero, mas como Tu queres».” [1]

Prece

Pelos agonizantes, pelos que sofrem, pelos doentes incuráveis, pelos abandonados e sós.

Depois de cada dezena:

V/. Nossa Senhora da Conceição. R/ Rogai por nós!

V/. Rainha da Paz. R/ Dai-nos a Paz!

No 2º Mistério Doloroso contemplamos:

«A Flagelação de Jesus»

Texto Bíblico

Do evangelho de São Marcos:

15Pilatos, desejando agradar à multidão, soltou-lhes Barrabás; e, depois de mandar flagelar Jesus, entregou-o para ser crucificado.” [2]

Prece

Pelas vítimas da violência e da injustiça. Pelos que estão na origem das injustiças e violências.

Depois de cada dezena:

V/. Nossa Senhora da Conceição. R/ Rogai por nós!

V/. Rainha da Paz. R/ Dai-nos a Paz!

No 3º Mistério Doloroso contemplamos:

«A Coroação de Espinhos»

Texto Bíblico

Do evangelho de São Mateus:

27Então os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram junto dele toda a coorte. 28Depois de o despirem, cobriram-no com um manto escarlate. 29E, entrelaçando uma coroa de espinhos, colocaram-na sobre a sua cabeça e uma cana na sua mão direita; ao ajoelhar-se diante dele, escarneciam-no, dizendo: «Salve, ó rei dos judeus!». 30E, cuspindo-lhe, pegaram na cana e batiam-lhe na cabeça.”[3]

Prece

Por nós próprios e pela nossa conversão.

Depois de cada dezena:

V/. Nossa Senhora da Conceição. R/ Rogai por nós!

V/. Rainha da Paz. R/ Dai-nos a Paz!

No 4º Mistério Doloroso contemplamos:

«Jesus a Caminho do calvário

carregando a cruz»

Texto Bíblico

Do evangelho de São João:

17Jesus, levando a cruz às costas, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se diz Gólgota.”[4]

Prece

Pelos que estão sobrecarregados pela doença, solidão ou injustiça. 

Depois de cada dezena:

V/. Nossa Senhora da Conceição. R/ Rogai por nós!

V/. Rainha da Paz. R/ Dai-nos a Paz!

No 5º Mistério Doloroso contemplamos:

«A Crucifixão, Abandono

e Morte de Jesus na Cruz»

Texto Bíblico

Dos evangelhos de São Lucas e São Marcos:

33Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, crucificaram-no a Ele e aos malfeitores.”[5] 33À hora sexta fez-se trevas sobre toda a terra até à hora nona. 34E à hora nona, Jesus bradou com voz forte: «Eloí, Eloí, lemá sabakhtáni?», que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?»” [6]46Dando um forte grito, Jesus exclamou: «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.» Dito isto, expirou.” [7]

Prece

Por nós para que nos renove à imagem de Cristo.

Depois de cada dezena:

V/. Nossa Senhora da Conceição. R/ Rogai por nós!

V/. Rainha da Paz. R/ Dai-nos a Paz! 

      Meditação

            com a Nota doutrinal «Mater Populi fidelis»

            A participação de Maria na obra salvadora de Cristo está atestada nas Escrituras, que apresentam o acontecimento salvador realizado em Jesus Cristo como uma promessa nos escritos do Antigo Testamento e como uma realização no Novo Testamento. Assim, Maria é prefigurada no Livro dos Génesis, porque é a mulher que participa da vitória definitiva contra a serpente. Por isso, não chama a atenção que Jesus se dirija a Maria com a denominação de «Mulher» na cena do Calvário (Jo 19, 26). Em Caná, também, Jesus a chama «Mulher» (Jo 2, 4) remetendo a Maria e à sua função, junto a Ele, na “Hora” da Cruz.

            Ali, naquela “Hora”, aparece a cooperação de Maria, que novamente pronuncia o “sim” da Anunciação e, nesse momento sagrado, o Evangelho deixa de colocar nos lábios de Jesus a palavra «Mulher» (Jo 19, 26), apresentando-a como «Mãe» (Jo 19, 27). Quando o Evangelho explica que, como resposta, o discípulo que nos representa a todos a recebeu, utiliza um verbo que no Evangelho assume o sentido de “acolher” na fé (cf. Jo 1, 11-12; 5, 43 e 13, 20). O mesmo verbo que utiliza o quarto Evangelho para expressar que a Luz veio para os seus e eles não a “acolheram” (Jo 1, 11). Ou seja, o discípulo que ocupava o nosso lugar junto a Maria, acolheu-a como mãe na fé. Somente depois de nos entregar Maria como mãe, Jesus reconhece que «tudo se consumara» (Jo 19, 28). Esta solene alusão à consumação impede que o episódio seja interpretado superficialmente. A maternidade de Maria a nosso respeito constitui parte da consumação do plano divino que se realiza na Páscoa de Cristo. Em modo semelhante, o Apocalipse apresenta a «Mulher» (Ap 12, 1) como mãe do Messias (cf. Ap 12, 5) e como mãe do «resto da sua descendência» (Ap 12, 17).[8]

 

V/: Rezemos as 3 Avé-Marias finais:

em honra da Pureza de Nossa Senhora,

pela paz no mundo,

pelo Santo Padre, sua saúde e intenções,

pelo nosso Arcebispo, sua saúde e intenções,

pelos sacerdotes, especialmente pelo nosso pároco,

pelos nossos Seminários e noviciados, pelas vocações,

pelas crianças e jovens da catequese,

pelas famílias, pelos doentes, idosos, imigrantes, pobres e desempregados,

pela conversão dos pecadores,

pelas benditas almas do Purgatório.

e pelos que se recomendam às nossas orações.

Depois da Salvé Rainha,

quando a Novena é presidida por um leigo, enquanto todos traçam sobre si o sinal da Cruz, a despedida ocorre na forma seguinte:

V/: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.

R/: Ámen.



[1] Mt 26, 36-39

[2] Mc 15, 15

[3] Mt 27, 27-30

[4] Jo 19, 17

[5] Lc 23, 33

[6] Mc 15, 33-34

[7] Lc 23, 46

[8] Cf. Dicastério da Doutrina da Fé, Nota doutrinal «Mater Populi fidelis», 5 e 6

 

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