terça-feira, 27 de agosto de 2019


São Marcelino e Santa Maneia,
esposos e companheiros, mártires
Século IV - Roménia
Memória Litúrgica a 27 de Agosto
Conjuntamente com a esposa Santa Maniea, São Marcelino encabeça um grupo de cinquenta mártires.
Martirizados na antiga Cítia de Tomis, actual Constanţa, na Roménia, nas margens do Mar Negro. Esta é a versão aceite na última edição do Martyrolgium Romanum, que estabelece a memória litúrgica deste grupo de santos mártires a 27 de Agosto.
Antigas fontes hagiográficas dizem que 17 membros da comunidade cristã, provavelmente da cidade de Ossirinco, foram denunciados ao governador pelos, egípcios de Tebas, tendo-se recusado a cumprir o decreto imperial que impunha o sacrifício aos deuses.
Os cristãos denunciados foram o tribuno Marcelino, a sua esposa Maniea, dois dos seus filhos, o bispo Melezio, três sacerdotes - um deles de nome Serapião -, o soldado Pedro, outros 7 leigos e uma mulher.
Todos foram acorrentados e conduzidos ao governador em Cítia de Tomis. Este tentou persuadi-los a obedecer ao decreto imperial, mas a veemente e repetida recusa valeu-lhes a condenação de serem lançados às feras na Arena. O governador tentou uma última vez demovê-los, com uma pergunta provocatória:
- “Não vos envergonhais de honrar um homem condenado à morte e sepultado há centenas de anos, por ordem de Pôncio Pilatos?”
A provocação não teve qualquer efeito nos condenados.
Segundo os autores das antigas fontes hagiográficas, o bispo Melezio, pronunciou uma profissão de fé na divindade de Jesus Cristo, claramente inspirada na definição dogmática emanada do Concílio de Niceia de 325.
Por fim, os intrépidos cristãos foram decapitados, pois, como diz a lenda, as feras quando foram soltas na Arena não lhe tocaram, nem o fogo que lhe lançaram conseguiu queimá-los.
São Marcelino e Santa Maneia fazem parte da multidão de casais cristãos que na história da humanidade escolheram revestir-se das vestas da santidade, mesmo se amiúde são desconhecidos do grande público.
Fonte: Cf. Fabio Arduino em http://www.santiebeati.it/
Tradução e adaptação: P. Marcelino Caldeira

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