É aqui que me descalço, prostro e contemplo
a Sarça Ardente (cf. Ex 3, 5-6).
É aqui que me envolve a sombra da nuvem
luminosa, me assombro, não sei o que dizer e escuto a voz do Pai (cf. Mc 9,2-10; cf. Mt
17, 1-9; cf. Lc 9, 28-36).
É aqui que O procuro e sacio a gostosa sede, a
saborosa fome, a necessidade absoluta d’Ele que constantemente me invade (cf. Is 26, 9).
É aqui que elevo as mãos para que o Sol
brilhe vigoroso sobre mim, sobre a Igreja, sobre a Humanidade (cf. Ex 17, 11-13).
É aqui que me despojo, para que Deus me
despose e fale ao coração (cf. Os 2,
16).
É aqui que, a Seus pés, a Sua Palavra ecoa
em mim (cf. Lc 10, 39) e me vai tornando Seu cativo (cf. Lc 1, 38).
É aqui que me vou tornando Sua imagem e
semelhança (cf. Gn 1, 26-27).
É aqui que percebo a minha pequenez e vou
reconhecendo não ser digno de me
inclinar para lhe desatar as correias das sandálias (Cf. Mc 1, 7).
É aqui que vejo e experimento, para dar
testemunho (cf. Jo 1, 34).
É aqui que vou diminuindo para que Ele
cresça (cf. Jo 3, 30).
É aqui que vou descobrindo e experimentando
que Ele é a minha vida (cf. Gl 2, 21) e permitindo que seja Ele a viver em mim
(cf. Gl 2, 20), “para louvor da sua glória” (Ef 1, 11-14).
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