quarta-feira, 11 de junho de 2008

Centenário do nascimento
do Beato Francisco Marto

«O Francisco era de poucas palavras; e para fazer a sua oração e oferecer os seus sacrifícios, gostava de se ocultar até da Jacinta e de mim.
Não poucas vezes o íamos surpreender, de trás duma parede ou dum silvado, para onde, dissimuladamente, se tinha escapado, de joelhos, a rezar ou a pensar como ele dizia, em Nosso Senhor triste por causa de tantos pecados.

Se lhe perguntava: - Francisco, por que não me dizes para rezar contigo e mais a Jacinta?

- Gosto mais – respondia – de rezar sozinho, para pensar e consolar a Nosso Senhor que está tão triste.
Um dia, perguntei-lhe: - Francisco, tu, de que gostas mais: de consolar a Nosso Senhor ou converter os pecadores, para que não fossem mais almas para o inferno?
- Gostava mais de consolar a Nosso Senhor. Não reparaste como Nossa Senhora, ainda no último mês, se pôs tão triste, quando disse que não ofendessem a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido? Eu queria consolar a Nosso Senhor e depois converter os pecadores, para que não O ofendessem mais.»

Memórias da Irmã Lúcia

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