sábado, 10 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Beata Isabel da Santíssima Trindade
Aos catorze anos sentiu-se irresistivelmente atraída
por Jesus. Aos 18 a sua mãe pretendeu casá-la com um esplêndido noivo, mas
Isabel respondeu: «o meu coração já não está livre, dei-o ao Rei dos reis,
já dele não posso dispor». O desgosto da mãe foi grande. Mas foi mais
amargo quando soube que Isabel queria entrar no Carmelo, que tantas vezes
tinham visitado, pois ficava ali a dois passos. A mãe apenas consentiu a
entrada da filha no Carmelo quando alcançou a maioridade, aos 21 anos. No dia 2
de Agosto de 1901, Isabel entra definitivamente nessa bela montanha do Carmo
que pela sua solidão e beleza a atraiu irresistivelmente. A partir de então o
seu nome será Irmã Isabel da Santíssima Trindade. «Gosto tanto do mistério
da Santíssima Trindade! É um abismo no qual me perco. Deus em mim, eu n’Ele. É
o grande sonho da minha vida. Para uma carmelita viver é estar em comunhão com
Deus desde a manhã até à noite, e desde a noite até de manhã. Se Deus não
enchesse as nossas celas e os nossos claustros, oh!, como tudo seria vazio! Mas
é Ele que enche toda a nossa vida fazendo dela um céu antecipado».
Memória litúrgica: 8 de Novembro
Breve
Biografia
Isabel Catez nasceu, no campo militar de Avor, perto
de Bourges, França. O seu pai era capitão do exército francês. Desde muito cedo
que Isabel mostrou ser uma criança turbulenta, muito viva, faladora, precoce e
de temperamento colérico. A sua mãe quando fala dela nalgumas cartas chama-a
«autêntico diabinho». E a sua irmã não hesita em escrever que era «um
verdadeiro diabo». Chega mesmo a dizer que era tão violenta que os familiares a
ameaçaram enviar para uma casa de correcção. No entanto, a sua mãe, atenta,
soube modelar a fúria de Isabel e fazer sobressair nela a ternura e docilidade.
E de tal maneira a ternura ganhou terreno que o maior castigo de Isabel
acontecia quando a sua mãe, à noite, se despedia dela sem lhe dar um beijo.
Então, Isabel compreendia que não se tinha portado bem, e, meditando fazia
exame de consciência e corrigia-se. Isabel era ainda uma criança quando a sua
família se mudou para a cidade de Dijon. Aqui Isabel perdeu o pai tão querido
que a morte lhe roubou. O
dia da primeira comunhão, a 19 de Abril de 1891, foi «o grande dia» da vida de
Isabel. Tinha então 10 anos, pois nascera no dia 18 de Julho de 1880. Estudou
piano desde os 8 anos de idade no Conservatório, vindo a tornar-se uma
«excelente pianista», segundo expressão do seu professor de música. Participou
em concertos organizados, e, os jornais falaram do seu grande talento ainda mal
a menina Catez chegava aos pedais do piano. Entre músicas e festivais, bailes,
férias e diversões foram decorrendo os anos de Isabel.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Novembro de 2012
Chiara Lubich
«Se alguém Me tem amor, há de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada» (Jo 14, 23).
Escrita em 2001
Esta frase faz parte de um dos grandes e intensos discursos de despedida que Jesus faz aos apóstolos. Jesus promete-lhes, aliás, que o voltariam a ver, porque Ele se haveria de manifestar àqueles que o amam.
Judas (não o Iscariotes) pergunta-Lhe então porque é que se iria manifestar só a eles e não em público. O discípulo gostava de uma grande manifestação externa de Jesus, que poderia mudar a História e seria mais útil – na sua opinião – para a salvação do mundo. De facto, os apóstolos pensavam que Jesus era o tão esperado profeta dos últimos tempos, que haveria de aparecer, revelando-se diante de todos como o Rei de Israel e, colocando-se à frente do povo de Deus, instauraria definitivamente o Reino do Senhor.
Mas Jesus responde que a sua manifestação não iria dar-se de modo espetacular e externo. Seria uma simples, extraordinária “vinda” da Trindade ao coração dos fiéis, que se realiza onde existir fé e amor.
Com esta resposta, Jesus esclarece de que modo ficará presente no meio dos seus, depois da Sua morte, e explica como será possível estar em contacto com Ele.
«Se alguém Me tem amor, há de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada».
Portanto, Jesus pode estar presente, desde já, nos cristãos e no meio da comunidade. Não é preciso esperar pelo futuro. O templo que contém esta Sua presença não é tanto aquele feito de paredes, mas o próprio coração do cristão, que se torna, deste modo, o novo tabernáculo, a morada viva da Santíssima Trindade.
«Se alguém Me tem amor, há de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada».
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