quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Servo de Deus Marcelino Mur Banch, irmão leigo dos Missionários do Coração de Maria e 109 companheiros mártires
Século XIX/XX - França
Memória litúrgica a 19 de Janeiro

Marcelino Mur Banch nasceu a 1 de Abril de 1882 em Riguepeu, Gers (França).
Entrou na Congregação dos Missionários do Coração de Maria (ou Missionários  Claretianos), como irmão, ou seja como religioso não destinado ao sacerdócio.
Exercer as funções de porteiro e sacristão.
Estando em França, em 1936 regressou a Espanha, tendo sido imediatamente martirizado a 19 de Janeiro. Tinha 53 anos de idade.
No dia 22 de dezembro de 2016, o Papa Francisco autoriza a Congregação para a Causa dos Santos a publicar o Decreto da próxima beatificação dos Mártires espanhois Mateus Casals, sacerdote, Teófilo Casajús, estudante e Fernando Saperas, Missionário Irmão e companheiros, 109 no total, todos pertencentes à Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria (Missionários Claretianos), assassinados por ódio à fé, em 1936 e 1937. O irmão Marcelino, faz parte deste numeroso grupo de filhos de Santo António Maria Claret.
Aguarda-se a divulgação da data e do local da Beatificação.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

São Marcelino de Ancona, bispo
Século VI - Itália
Memória litúrgica a 9 de Janeiro

Membro da nobre família dos Boccamajore.
Na segunda metade do século VI, foi bispo Ancona, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, exercendo o seu ministério com grande zelo. 'Vir vitae venerabilis' "homem de vida venerável", assim o define o Papa São Gregório Magno.
Conta-se que num furioso incendio, dificilmente controlável, São Marcelino impedido de andar por uma grave forma de gota, faz-se transportar até perto do fogo e com o evangelho na mão, milagrosamente obtém o fim do fogo.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017


Beata Marcelina Darowska
(Maria Marcelina da Imaculada Conceição), fundadora
Século XIX/XX - Ucrânia
Memória litúrgica a 5 de Janeiro
Foi Beatificada a 6 de Outubro de 1996, na Praça de São Pedro em Roma, pelo Papa São João Paulo II.
Marcelina Darowska nasceu a 28 de Janeiro de 1827, em Szulaki, na actual Ucrâina, à época Polónia ocupada pela Rússia. Marcelina era a quinta dos oito filhos de Jan Kotowicz e Maksymilia Jastrzebska, proprietários de terrenos agrículas abastados. Cresce no típio ambiente dos senhores rurais. Na época, a sua cidade natal Szulaki estava sob ocupação russa, que queria a todo o custo destruir o património cultural polaco, provocando o encerramento dos seminários e dos conventos da Igreja Católica, que era muito perseguida.
Marcelina fez a Primeira Comunhão aos 10 anos e aos 12 foi enviada a um rigoroso colégio interno feminino em Odessa. Desde menina, nela desabrochou o desejo de uma vida consagrada. Depois de ter estudado por três anos regressou a casa e começa a ajudar o pai na gestão das propriedades agrículas da família.
Não podendo satisfazer o seu desejo pela falta de conventos na região e por oposição paterna, acaba por prometer ao pai que se casaria.
Aos 21 anos aceitou casar com Karol Darowski proprietário de terras na Podolia (histórica região da Ucrâina, dividida, naquele tempo, entre a Austria e a Russia). Mas o matrimónio só se poderá celebrar um ano depois, pois Marcelina que teve que ceder à insistência do pai, reage com uma dolorosa paralisia na perna e um enfraquecimento geral do organismo, que quase a levou à morte.
Depois de semanas de doença recompõe-se a a 2 de Outubro de 1824 casou com Karol Darowski por obediência. Mesmo assim, foi uma esposa exemplar e do matrimónio nasceram dois filhos, José e Carolina.
Infelizmente, três anos depois, o marido morre de tifo e alguns meses depois também morre o filhinho José. Viúva as 25 anos promete a Nossa Senhora, fazendo um voto “de não voltar a pertencer a nenhuma criatura”. Assim, e para se curar faz uma viagem ao estrangeiro. Primeiro a Berlim, depois a Paris e a 11 de Abril de 1853 chega a Roma.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Santos Marcelino, Argeo e Narciso mártires
Século IV - Itália
Memória litúrgica a 2 de Janeiro

Floro, seguindo o Martirologio Jeronimiano, a 2 Janeiro, recorda os três irmãos Marcelino, Argeo e Narciso, mártires Tomi.
Marcelino, a quem deu o apelido de «puer» (menino), recrutado para os arqueiros do tempo de Licínio, sendo cristão não quer prestar serviço militar e, depois de ser brutalmente espancado e ter passado algum tempo na prisão, foi lançado ao mar.
Adone acrescenta que Argeo e Narciso foram decapitados e também que o corpo de Marcelino, devolvido à costa, teve piedosa sepultura. Galesino, sem especificar a fonte, atesta que Argeo e Narcisso foram presos enquanto visitavam o irmão na prisão.
As notas de Floro, com os acrescentos de Adone, são no entanto inexactas, até porque, no Martirologio Jeronimiano, nos primeiros dias de Janeiro, as informações são muito confusas. Com efeito, no Martirologio Jeronimiano os três irmãos são celebrados a 3 de Janeiro, enquanto a determinação topografica de Floro, «Tomis in Ponto», deve referir-se aos mártires Stratone, Macrobio e Marciano recordados a 2 de Janeiro, e os acontecimentos do recrutamento e da morte de Marcelino confundem-se com Teogene, mártir de Cizico. Para determinar o lugar onde os mártires foram mortos e o dia exacto da sua festa deve ter-se presente que no Martirologio Jeronimiano a 1 de Janeiro lê-se: «Romae Via Appia coronae et milites XXX». A nota emendada, apresenta-se assim: «Romae, via Appia, miliario XXX, Corano territorio», e essa pertence aos Santos Marcelino, Argeo e Narciso que, na «Passio de São Marciano presbítero», parece terem sido decapitados perto Cori. Os seus restos mortais lá repousaram até que o Papa Leão IV os levou, juntamente com outros, para Roma para a Basílica dos Santi Quattro Coronati em Roma, como se lê na inscrição na parede esquerda da igreja. Por conseguinte considerou-se que Argeo, Narciso e Marcelino estão identificados com os mártires de Cori.
Cf. Mario Salsano em: http://www.santiebeati.it/
Tradução e adaptação: P. Marcelino Caldeira

domingo, 1 de janeiro de 2017


Garanto que não fiz batota...
Então não querem lá saber
o Santinho Protector que me calhou para 2017!
Santa Isabel da Santíssima Trindade

Deus Eterno e Omnipotente,
Criador, Salvador e Vivificador,
eu Vos dou graças pelo Santo Protector
que Me concedestes para este ano de 2017.
Concedei-me que seguindo o seu exemplo
me encontre verdadeiramente conVosco,
deixe abrasar do Vosso Amor,
seja fiel à Vossa Vontade,
me liberte das obras da trevas
e revista das armas da luz (cf. Rm 13, 12),
me deixe habitar por Vós
e seja a morada da Vossa eleição.
Que o meu testemunho de vida,
seja Verdadeiramente evangélico,
contribua para a construção
do “mundo novo”
e, no termo deste ano,
me encontre mais parecido conVosco
e, possa dizer com verdade e com a vida:
“Já não sou eu que vivo,
mas é Cristo que vive em mim.” (Gl 2, 20)
Tudo isto, conduzido e guiado
pela mão carinhosa e maternal de Maria,
Vossa Filha, Mãe e Esposa. Ámen.