segunda-feira, 18 de março de 2013

Oração da Humildade
Jesus, Manso e Humilde de Coração: Ouvi-me.
Do desejo de ser lisonjeado: Livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser louvado: Livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser honrado: Livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser lisonjeado: Livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser aplaudido: Livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser preferido a outros: Livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser consultado: Livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser aceite: Livrai-me, Jesus.
Do temor de ser humilhado: Livrai-me, Jesus.
Do temor de ser desprezado: Livrai-me, Jesus.
Do temor de ser repreendido: Livrai-me, Jesus.
Do temor de ser caluniado: Livrai-me, Jesus.
Do temor de ser esquecido: Livrai-me, Jesus.
Do temor de ser posto a ridículo: Livrai-me, Jesus.
Do temor de ser injuriado: Livrai-me, Jesus.
Do temor de ser julgado com malícia: Livrai-me, Jesus.
Que outros sejam mais amados que eu: Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que outros sejam mais estimados que eu: Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que outros cresçam na opinião do mundo e eu me eclipse: Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que outros sejam louvados e de mim não façam caso: Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que outros ocupem cargos importantes e eu seja considerado inútil: Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que outros sejam preferidos a mime m tudo: Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros sejam mais santos que eu contanto que eu sejo o mais santo que possa: Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.

quinta-feira, 14 de março de 2013


Sua Santidade o Papa Francisco I
"Bendito o que vem em nome do Senhor!"
 
"...caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós. Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade."
Francisco I (13.3.2013)

quinta-feira, 7 de março de 2013

PALAVRA DE VIDA
Março de 2013
Chiara Lubich
 
 
 
 
«Quem de entre vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra» (Jo 8,7).
Enquanto Jesus estava a ensinar no templo, os escribas e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério e disseram-lhe: «… Moisés, na Lei, mandou-nos matar à pedrada tais mulheres. E Tu que dizes?» (Jo 8, 5).
Queriam, assim, armar-Lhe uma cilada. Pois, se Jesus se manifestasse contrário à lapidação, poderiam acusá-Lo de agir contra a Lei. Realmente, segundo a Lei, as testemunhas oculares da culpa deviam começar a atirar pedras contra quem pecara, sendo seguidas pelo povo. Por outro lado, se Jesus tivesse confirmado a sentença de morte, fá-lo-iam cair em contradição com o Seu ensinamento sobre a misericórdia de Deus para com os pecadores.
Mas Jesus, que estava inclinado a escrever no chão com o dedo, demonstrando assim a sua tranquilidade, ergueu-se e disse:
«Quem de entre vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra».
Os acusadores, ao ouvirem aquelas palavras, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos. O Mestre, dirigindo-se à mulher, perguntou-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?». Ela respondeu: «Ninguém, Senhor». «Também Eu não te condeno. Vai e de agora em diante não tornes a pecar» (cf. Jo 8, 10-11).
«Quem de entre vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra».
Com estas palavras Jesus não se revela de modo algum permissivo em relação ao mal, como o adultério. As suas palavras: «Vai e de agora em diante não tornes a pecar», indicam com clareza qual é o mandamento de Deus.
Jesus quer desmascarar a hipocrisia de todo aquele que se arma em juiz da irmã pecadora, sem se reconhecer ele próprio como pecador. Sublinha assim, com as Suas palavras, a famosa máxima: «Não julgueis, para não serdes julgados; pois, conforme o juízo com que julgardes, assim sereis julgados» (Mt 7, 1-2).
Ao falar desta maneira, Jesus refere-se também às pessoas que condenam os outros sem dó nem piedade e não tomam em consideração o arrependimento que pode surgir no coração do culpado. Jesus revela abertamente qual é o Seu comportamento em relação a quem erra: ter misericórdia. Quando aqueles homens se afastaram da adúltera, «ficaram apenas duas figuras – diz Agostinho, bispo de Hipona –: a miséria e a misericórdia».
«Quem de entre vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra».
Como pôr em prática esta Palavra?
Recordando-nos, diante dos nossos irmãos e irmãs – sejam eles quem forem – que também nós somos pecadores. Todos pecámos e, ainda que nos pareça que não caímos em erros graves, devemos ter sempre presente que não sabemos o peso das circunstâncias que levaram os outros a cair e a afastarem-se de Deus. Como nos teríamos comportado nós nas condições deles?
Também nós já quebrámos, por vezes, o vínculo de amor que nos devia unir a Deus, e portanto não Lhe fomos fiéis.
Se Jesus, o único homem sem pecado, não lançou a primeira pedra contra a adúltera, também nós não o podemos fazer contra quem quer que seja.
Então: ter misericórdia para com todos. Dominar certos impulsos que nos levam a condenar sem piedade. Devemos saber perdoar e esquecer. Não podemos guardar no coração resíduos de juízos ou ressentimentos, que podem vir a alimentar a ira e o ódio, que nos afastam dos irmãos. Devemos ver cada pessoa como se fosse pela primeira vez.
Se tivermos no coração, em vez do juízo e da condenação, o amor e a misericórdia para com todos, podemos ajudá-los a começar uma vida nova. Podemos dar-lhes sempre coragem para recomeçar.